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"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante..." (Caio F. Abreu)

sábado, 30 de outubro de 2010

O BRUXO !

Ele ama a Natureza e vive sentindo, mais do que pensando ou imaginando. É uma pessoa fascinante, porque seu espírito é único, vivo e misterioso. Adora a vida em todas as suas formas, reza para deuses esquecidos, embora sempre vivos, e sente-se um rei.

Ajuda com palavras gentis, vinga-se se é ofendido, perdoa com arrebatamento. Não aceita imposições, mas quase sempre se impõe, às vezes abertamente, às vezes com astúcia. É um espírito livre e aprecia a liberdade alheia. Pode ser caprichoso ou perseverante, porém é sempre sábio e consciente de sua magnitude e seu desmedido poder.

Enfurece-se com o mal feito injustamente, embora possa ser impiedoso e cruel ao buscar seus objetivos. Usa sempre seu poder, não pode evitar: segue a Natureza e seus ensinamentos, a Lua é sua companheira, e as estrelas falam com ele(a).

Ser bruxo significa viver e agir na própria essência antiquíssima e imorredoura, seguindo aquela luz divina que é a primordial faísca da alma.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CARMA DE SOLIDÃO

A tua consciência espiritual sabe que necessitas de expungir e de reparar, o que te leva, nas vezes em que o júbilo te visita, a retornar à tristeza, rememorar sofrimentos, fugindo para a tua solidão...
Além disso, é muito provável que, aqueles a quem magoaste, não se havendo recuperado, busquem-te, psiquicamente, assim te afligindo.
Reage com otimismo à situação e enriquece-te de propósitos superiores, que deves pôr em execução.
Ama, sem aguardar resposta.
Serve, sem pensar em recompensa.
O que ora faças no bem, atenuará, liberará o que realizaste equivocadamente e, assim, reencontrar-te-ás com o amor, em nome Daquele que permanece até agora entre nós como sendo o amor não amado, porém, amoroso de sempre.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

CONSTRUINDO A CONFIANÇA

É verdade que seria insensato confiar sentimentos, informações ou decisões indistintamente, com qualquer pessoa do nosso relacionamento.

Mas o oposto também é um erro.

Sempre haverá aqueles com os quais poderemos começar o exercício da convivência, do compartilhar o pouco, para logo mais a confiança começar a se estabelecer.

Permitamo-nos sair da solidão e do isolamento, mesmo que cercados de uma multidão, para buscar esse ou aquele companheiro, a fim de iniciar o exercício de fiar juntos o sentimento da confiança.

Alguns logo nos mostrarão que não estão dispostos a esse exercício. Outros caminharão apenas um trecho conosco.

Porém, sempre haverá aqueles que aceitarão o convite da construção da amizade e da confiança.

Para chegar até esses, inevitavelmente passaremos por uns e outros. Mas serão sempre o convívio, o conhecimento mútuo e o compartilhar, as ferramentas que melhor nos servirão para a construção da confiança e da amizade.

Pensemos nisso e nos empenhemos nessa elaboração lenta e preciosa da confiança.


(Momento Espírita)

domingo, 17 de outubro de 2010

A coragem de enfrentar seus medos

Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato.
Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo de cão, por isso o mágico o transformou em pantera.

Então ele começou a temer os caçadores.

A essa altura o mágico desistiu. Transformou-o em camundongo novamente e disse:
-- Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um camundongo. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de avançar, apesar do medo; caminhar para frente; e enfrentar as adversidades, vencendo os medos...

É isto que devemos fazer. Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa dos medos.

Senão, jamais chegaremos aos lugares que tanto almejamos em nossas vidas...

O tempo e as jabuticabas

Contei meus anos e
descobri que terei menos tempo para viver
daqui para frente do que já vivi até agora.

Tenho mais passado do que futuro...
Sinto-me como aquele menino
que ganhou uma bacia de jabuticabas...

As primeiras, ele chupou displicente...
mas percebendo que faltam poucas,
rói o caroço...

Já não tenho tempo
para lidar com mediocridades...

Não quero estar em reuniões
onde desfilam egos inflados.

Inquieto-me com invejosos
tentando destruir quem eles admiram,
cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo
para conversas intermináveis...

Já não tenho tempo para administrar
melindres de pessoas que,
apesar da idade cronológica,
são imaturas...

Detesto fazer acareação de desafetos
que brigaram pelo majestoso
cargo de secretário geral do coral...

As pessoas não debatem conteúdos...
apenas os rótulos...

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos...
quero a essência...
minha alma tem pressa...

Sem muitas jabuticabas na bacia,
quero viver ao lado de gente humana, muito humana;
que sabe rir de seus tropeços...
não se encanta com triunfos...
não se considera eleita antes da hora...
não foge de sua mortalidade..

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade...

O essencial faz a vida valer a pena...
e para mim
basta o essencial...

(Rubem Alves)

sábado, 16 de outubro de 2010

DIVAGANDO

Permitindo que os pensamentos flutuem ao sabor do vento...é um bom significado para divagar.
Eu creio que é quando a mente encontra-se em total estado de "distúrbio" que nos permitimos divagar, simplesmente deixar que os pensamentos tentem encontrar guarida em outros ares e outras paisagens, não necessariamente reais, físicas, mas em sonhos, lembranças, recordações...
Uma volta ao passado, aos tempos de infância, aos amigos que se perderam no tempo e aqueles que permanecem em nossas vidas...
Divagações...lembranças...sonhos...
Passado e futuro, confundindo-se...
E a madrugada inteira pela frente para...
Divagar...

sábado, 2 de outubro de 2010

CORAGEM DE AMAR !

Será que, para amar, é necessário ter coragem? A pergunta, a princípio, parece sem propósito. Afinal, é tão natural amarmos aos nossos filhos, ao companheiro, à esposa, que longe está a necessidade de se ter coragem para isso.

Porém, e se mudarmos a pergunta: Para aprender a amar, é necessário ter coragem? Será que precisamos de coragem para aprender a amar aqueles que ainda não amamos?

Conta-se que Madre Teresa de Calcutá, ao abandonar o convento, onde atuava como professora de jovens de famílias ricas, levou consigo apenas o hábito e as sandálias de religiosa, deixando tudo para trás.

Ao final de sua existência, tinha mais de 400 casas erguidas pelo mundo em nome do seu amor ao próximo, entre asilos, orfanatos, hospitais, escolas.

Certa feita, ao ser homenageada em uma solenidade, um dos convidados interpelou-a dizendo não saber como ela dispunha de coragem para fazer tudo o que fazia. E ela, tranquilamente, respondeu que não entendia como tantas cabeças coroadas tinham coragem de não fazer nada, frente a tanta miséria no mundo.

Albert Schweitzer era um jovem músico, consagrado nas mais famosas salas de concerto europeias, quando decidiu abandonar a carreira musical e cursar medicina.

Sonhava ele ajudar o próximo e elegeu a carreira médica como ferramenta de auxílio.

Deixou o conforto da fama e do reconhecimento ao seu talento musical para começar uma nova vida. Ao se formar, foi trabalhar no coração da África, numa região isolada e sem recursos.

Ao final de sua existência, havia sido reconhecido com um prêmio Nobel da Paz e, em uma região onde nada havia, construiu um hospital que se expandira para mais de 70 prédios, com 500 leitos para internamento.

Não são poucos os exemplos que encontramos de pessoas que, com coragem, optam por amar àqueles que ainda não amam.

Jesus nos alerta que amar àqueles que nos são caros, até os maus o fazem. Porém é necessário ir além. É necessário aprender a amar àqueles que ainda temos dificuldades em amar, que ainda não aprendemos a amar.

Para esses, é necessário armar-se de coragem. Pois o amor ao próximo exige dedicação, esquecimento do orgulho, da vaidade, da presunção.

Podemos não ter a estrutura moral ou a coragem de Madre Teresa e de Albert Schweitzer, que deixaram marcas permanentes na História da Humanidade.

Mas já podemos deixar marcada a nossa presença, se nos decidirmos a amar ao próximo.

Podemos começar com o parente difícil, sempre disposto a fazer comentários e insinuações maldosas. Ou ainda com aquele vizinho sempre pronto a uma nova provocação.

Outras tantas vezes, aprender a amar pode vir através da paciência que desenvolvemos diante das limitações de quem ainda não tem as mesmas capacidades que nós.

Ou que se mostra arrogante e pretensioso, com falsas capacidades que não possui.

Não há verdadeiramente um dia em nossa vida, onde não surja a oportunidade de aprender a amar.

Aprendamos com Jesus, Mestre Maior de todos nós, que não devemos nos contentar com o amor na intimidade do lar ou no relacionamento a dois.

Que possamos, a cada dia, armarmo-nos de coragem e exercitar o sentimento do amor ao próximo, na oportunidade que a vida nos oferecer.

PORQUE VOCÊ AMA QUEM VOCÊ AMA


Este texto é da Dra. ROSANA BRAGA, Consultora...

O memorável Carlos Drummond de Andrade, um de nossos poetas mais conhecidos, certa vez escreveu que “existem muitas razões para não se amar uma pessoa, mas apenas uma para amá-la”. No sentindo mais poético e eloquente da questão, é muito provável que a afirmação dele esteja correta! Entretanto, estamos longe de saber amar somente com poesia e eloquência e, assim, buscamos incansavelmente as razões.

Assim, começo essa reflexão propondo que você responda a seguinte pergunta: quais são as razões do seu coração? Ou melhor, quando você olha pra essa pessoa que diz amar, como completaria a frase “eu a amo porque...”? O que faz com que essa pessoa se torne, ao seu coração e de acordo com os seus valores, digna de ser amada?

Posso apostar que, enquanto apaixonados, preencher essa frase com muitos e muitos motivos é, além de fácil, um enorme prazer. Porém, conforme vocês se deparam com a humanidade nua e crua um do outro, conforme se veem diante da navalha da convivência e da cobrança da realidade, as idealizações vão desmoronando uma a uma, até ficar evidente também o que existe de mais anêmico e sem cor em cada um! Daí, então, completar a frase com apenas uma razão que seja, pode se tornar um árduo, sufocante e doloroso desafio.

Eu estaria sendo absurdamente injusta se deixassem os crentes no amor acreditarem que o tempo desfaz as máscaras das mais belas qualidades que o outro tem quando nos apaixonamos por ele. Não, não é isso! Primeiro porque não se tratam de máscaras. Ele é mesmo dono de cada uma dessas preciosidades. E depois, porque o tempo não é exatamente o responsável por torná-lo vulnerável e pálido no palco da conquista e da sedução.

Mais do que o desenrolar da vida, que insiste em evidenciar e até intensificar nossos medos, inseguranças e aqueles incômodos sentimentos inerentes às relações amorosas, como ciúme, possessividade e crenças sobre homens, mulheres e relacionamentos, é a maneira como adubamos – ou deixamos de adubar – esse solo em que cresce nosso amor, que vai nos tornar fortes, robustos e amadurecidos ou... anêmicos, fragilizados e imaturos!

Portanto, para que você esteja com as razões na ponta da língua quando tiver de responder, seja para si ou para quem quer que seja, sobre por que você ama quem você ama, só tem um jeito: treinando, exercitando o reconhecimento, ou melhor, elogiando essa pessoa que você escolheu para se relacionar!

O elogio é altamente poderoso, afrodisíaco, consistente e benéfico. Cura desconfianças infundadas, fortalece a autoestima, reforça os laços de cumplicidade e intimidade, alimenta o desejo e solidifica a mútua admiração. Portanto, se você consegue enxergar as qualidades do seu amor sem nenhum esforço, aproveite para começar a contar a ele, pelo menos uma vez por dia, sobre alguma das razões pelas quais você o ama. Mas se sua relação estiver desgastada, desbotada e murcha, então você terá de se esforçar. Mais do que depressa, comece a relembrar das razões que fizeram com que você se apaixonasse por essa pessoa e declare-as o maior número de vezes que conseguir.

Diga algo como “amo você porque você é uma pessoa carinhosa e atenciosa comigo”, e ponto final. Sem mais delongas. Mas faça isso por vários dias seguidos, sem previsão de parar. E se essa pessoa não estiver sendo o que você está dizendo que ela é, certamente vai, em breve, se sentir motivado a fazer por merecer cada um de seus elogios.

Sim! Porque somos motivados pelo reconhecimento de nossas atitudes. Mas, infelizmente, fomos pesadamente treinados para reconhecer o que o outro fez e faz de errado, de ruim, que nos magoa. Mas nos esquecemos de reconhecer e até de agradecer pelo que ele fez e faz de certo, bom e que nos agrada.

E assim, desnutridos, sem força e desmotivados, os amores vão morrendo sem que a gente se dê conta dos motivos. E tudo poderia ser tão diferente se nos respondêssemos mais vezes – e contássemos isso ao outro – sobre as razões pelas quais ele é tão digno de ser amado!

ELEIÇÕES 2010

[b][teal]
Nosso voto vai fazer a diferença entre o BEM e o MAL no dia 03.10.2010...Vote consciente !

Hoje, as pessoas fazem de conta e está tudo bem...

Profissionais fazem de conta que são competentes, governantes fazem de conta que se preocupam com o povo e o povo faz de conta que acredita... Pessoas fazem de conta que são honestas, líderes religiosos se passam por representantes de Deus, e fiéis fazem de conta que têm fé...

Doentes fazem de conta que têm saúde, criminosos fazem de conta que são dignos e a justiça faz de conta que é imparcial...Corruptos se fazem passar por idealistas e terroristas fazem de conta que são justiceiros...

E a maioria da população faz de conta que está tudo bem ! Humpft...

Mas uma coisa é certa: não podemos fazer de conta quando nos olhamos no espelho da própria consciência...Podemos até arranjar desculpas para explicar nosso faz de conta, mas não justificamos...A pessoa que age assim termina confundindo a si mesma e caindo num vazio, pois nem ela mesma sabe quem é, de fato, e acaba se traindo em algum momento...

Se é fácil enganar os outros, é impossível enganar a própria consciência. Por todas essas razões, vale a pena ser quem se é, ainda que isso não agrade os outros...

Afinal, não é aos outros que prestaremos contas das nossas ações, e sim a Deus e à nossa consciência...hum rum !

(Do Momento Espírita)
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