Boa Noite Pessoas !
Hoje, no trabalho, a Joice, amiga promotora, que pelas manhãs compartilha o mesmo busão que eu na ida ao trabalho, me perguntou se postaria uma foto sua no Blog. Disse-lhe que sim, e que tentaria criar um texto para acompanhar a imagem. Ao lado dela, e sempre de ouvidos bem atentos, a Telminha, essa figura chata...hahahahaha (também promotora) que às vezes tenho que cutucar para não perder o ponto de descida (como dorme a dita cuja), acompanhou a conversa e disse que faria uma selfie com a Joice...tá aqui então, a selfie...mas o texto, não criei. Decidi postar uma crônica chamada "Canção das Mulheres" da Lya Luft. Com ela, homenageio não só essa dupla querida, mas também todas as minhas amigas e colegas promotoras de vendas, filhas, esposas, mães, batalhadoras incansáveis que merecem o mimo. Um beijo à todas !
Ps: Telma, a morena, e Joice, a Loirão....hehehehehe
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Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.
Lya Luft