A porta do bar se abriu e ele entrou muito sério. Quem não o conhecesse diria que era um carrancudo. Era não. Aquilo tudo era timidez. Ela o conhecia como ninguém. Viera ali somente para que ela o visse. Conhecia os seus hábitos.
Então ela agiu como se estivesse muito a vontade, e que não o tinha visto. Conversou com outros rapazes, sacudiu várias vezes o cabelo, sorriu. Sabia, como Deus sabe as estrelas, que ele ainda era louco por ela. Apesar da briga. Tocaram uma musica e a noite passou.
Tanta coisa aconteceu depois...
E quando velha, ouviu novamente a canção, sentiu-se mal. O coração disparou. Pensou em chorar. Trouxeram depressa um pouco de água com açúcar, mas ela pediu apenas que desligassem o rádio. E nem havia rádio...
(Luiz Manoel Siqueira - Manual de uso de gravatas - Boteco do Tulípio)
2 comentários:
Fernando!
Ótimo domingo pra ti também.
Que seja iluminado, assim como és.
Beijos querido!
Oi Fernando...
Lembranças que nos fazem sorrir ou chorar, uma música é para toda a vida.
Amigo tenha um início de semana de paz e amor.
Obs: Eu sabia que vc não era perfeito,hoje vi o relógio, vamos combinar torcer para o Corinthians...Brincadeirinha em amigo.
beijos e até
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