(...)Tudo o que se faz na vida gera algum efeito. Nada, absolutamente nada passa incólume. Às vezes, é verdade, os atos são imperceptíveis e ficam assim para sempre. O efeito gerado é ínfimo e quem os praticou se conforma em não ser identificado. Às vezes, as ações tardam a ser percebidas e o autor, igualmente, permanece incógnito.
Às vezes, a percepção é imediata, mas as conseqüências é que são imperceptíveis. E às vezes, os atos (bons ou ruins) são percebidos de imediato e premiados ou punidos, de acordo com sua natureza, sem tardança. Mas tudo, absolutamente tudo o que se faz na vida gera algum efeito.
São os rastros, as marcas, os vestígios de nossa existência que deixamos nos caminhos do tempo. Cecília Meirelles ilustra essa situação de forma lírica e bela, com estes versos que encerram o poema “4º motivo da rosa”, e com os quais encerro, também, essa nossa periódica conversa: “Eu deixo aroma até nos meus espinhos/ ao longe o vento, o vento vai falando de mim// E por perder-me é que vão me lembrando,/por desfolhar-me é que não tenho fim”.
Desfolho-me, em cada lugar que passo, deixando um pouco de mim. Busco espalhar perfume no caminho que trilho, na tentativa de ser lembrado com carinho pelos que comigo conviveram ou que, ao menos, me conheceram. Tento, sobretudo, semear exemplos de conduta e motivar as pessoas na conquista e manutenção da felicidade. Como Cecília Meirelles, “por desfolhar-me é que não tenho fim”.
Às vezes, a percepção é imediata, mas as conseqüências é que são imperceptíveis. E às vezes, os atos (bons ou ruins) são percebidos de imediato e premiados ou punidos, de acordo com sua natureza, sem tardança. Mas tudo, absolutamente tudo o que se faz na vida gera algum efeito.
São os rastros, as marcas, os vestígios de nossa existência que deixamos nos caminhos do tempo. Cecília Meirelles ilustra essa situação de forma lírica e bela, com estes versos que encerram o poema “4º motivo da rosa”, e com os quais encerro, também, essa nossa periódica conversa: “Eu deixo aroma até nos meus espinhos/ ao longe o vento, o vento vai falando de mim// E por perder-me é que vão me lembrando,/por desfolhar-me é que não tenho fim”.
Desfolho-me, em cada lugar que passo, deixando um pouco de mim. Busco espalhar perfume no caminho que trilho, na tentativa de ser lembrado com carinho pelos que comigo conviveram ou que, ao menos, me conheceram. Tento, sobretudo, semear exemplos de conduta e motivar as pessoas na conquista e manutenção da felicidade. Como Cecília Meirelles, “por desfolhar-me é que não tenho fim”.
(Trecho da crônica de Pedro J. Bondaczuk - Planeta News - Maio/2010)
Um comentário:
É verdade. Tudo o que fazemos deixa rastros e nos leva para caminhos inesperados...
Um abraço.
Fernando, tenho outro blog. Se puder, me faça uma visita.
http://euacreditonaeducacao-malu.blogspot.com/
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