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"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante..." (Caio F. Abreu)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Canção de Outuno...

Boa noite pessoas ! Um pouco de poesia neste final de quinta-feira, véspera da Sexta Santa. O título é da autora, a imortal CECILIA MEIRELES. Gosto de todas as estações do ano mas, tenho um profundo carinho por esta que "abrigou" o meu re-nascimento, com suas manhãs geladas (ao menos cá na amada Curitiba), o sol ardente do meio-dia, as trovoadas de fim de tarde e o anoitecer majestoso e sereno, onde despontam no céu minhas irmãs estelares e uma Lua que, por "acaso" é Cheia nesta semana...

Desejo a todos um magnífico findar de dia, com as bençãos do nosso Irmão JESUS. Um abraço fraterno !

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Perdoa-me, folha seca, não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo, e até do amor me perdi.

De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo sobre o própro coração?

E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca! Meus olhos sem força estão
velando e rogando áqueles que não se levantarão...

Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade - a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão. Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
 
(Cecilia Meireles)

Um comentário:

Vivian disse...

Bom dia,Fernando!

Linda poesia da Cecilia Meireles!!
Gosto muito!
Beijos pra ti!!
Bom dia de reflexão!

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