Enquanto minha cuca tenta um refresco cá na sombra do meu quarto, pois ainda lateja feito dedão que levou uma martelada fortuita e descuidada, fui dar uma passeada no blog da minha nova amiga Dinorah (http://dinorahcomaganofim.blogspot.com), porque precisava algo que aliviasse a roxidão e tudo o mais...e consegui ! Hum rum...vamos ler um de seus textos...
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Aconteceu numa manhã em que não acordei assim como diria, com o pé direito, fosse homem diria que havia amanhecido com “osovovirado”.
Fazia pouco tempo que havia sido assaltada e andava bem paranóica com a impressão de que seria assaltada a qualquer momento. Naquele dia não estava muito animada. No caminho até o trabalho, comecei a sentir uma irritaçãozinha, que aumentava e quando me dei conta estava com ódio, não me pergunte do quê ou de quem – odeio pensar que sou uma pessoa capaz de sentir ódio, mais um motivo para estar odiada. A expectativa de ter como pagar o cartão de crédito era tão real quanto a de arranjar um namorado, daqueles que andam de mãozinhas dadas, que dizem que somos especiais, o melhor que aconteceu em suas vidas.
Fazia pouco tempo que havia sido assaltada e andava bem paranóica com a impressão de que seria assaltada a qualquer momento. Naquele dia não estava muito animada. No caminho até o trabalho, comecei a sentir uma irritaçãozinha, que aumentava e quando me dei conta estava com ódio, não me pergunte do quê ou de quem – odeio pensar que sou uma pessoa capaz de sentir ódio, mais um motivo para estar odiada. A expectativa de ter como pagar o cartão de crédito era tão real quanto a de arranjar um namorado, daqueles que andam de mãozinhas dadas, que dizem que somos especiais, o melhor que aconteceu em suas vidas.
Enfim, expectativa de dinheiro e de amores = ZERO. Vontade de sumir = MIL.
Foi quando avistei, vindo em minha direção, um rapaz com um jeito suspeito. Entrei em alerta. Ele ainda estava a uma distância razoável, tive tempo de planejar a minha auto defesa. Tirei a sombrinha da bolsa – a minha sempre andou cheia de qualquer coisa que “um dia” pudesse ser útil, só o laquê novinho já dava um bom peso. Planejei: No momento em que este imbecil chegar à minha frente eu bato com a sobrinha na cara dele, dou um pontapé no saco, deixo ele caidinho no chão, bato muito com a bolsa - com o laquê dentro, lembra? Chuto mais uma vez o saco. Grito! Grito muito: - Filho da puta! Sem vergonha! Infeliz!
O rapaz se aproximava e eu me sentia como se, sozinha, fosse uma tribo inteira daqueles índios que surgem de surpresa, aos milhares, por detrás de uma colina, prontos para atacar o General Custer. E o rapaz estava mais perto, e a sombrinha já estava na mão certa, e a alça da bolsa enrolada na outra mão. Eu já estava quase babando de ódio e prazer imaginando que teria em quem desancar toda a minha insatisfação, minha ira. O rapaz chegou perto, mais um pouquinho e estaria no ponto para receber a primeira bordoada.
Infelizmente, não sei por que, ele passou reto, sequer me olhou, como se eu não existisse. Aquilo me deixou ainda mais irritada.
Guri dos infernos! Nem pra assaltar e tomar uma boa sova serve! Tudo o que eu queria naquele instante era gritar e bater muito no primeiro infeliz que cruzasse o meu caminho. Aquele não assalto conseguiu me deixar ainda mais irritada. Fiquei tão frustrada que chorava de decepção – e ódio.
...não consigo lembrar se estava com TPM...
Foi quando avistei, vindo em minha direção, um rapaz com um jeito suspeito. Entrei em alerta. Ele ainda estava a uma distância razoável, tive tempo de planejar a minha auto defesa. Tirei a sombrinha da bolsa – a minha sempre andou cheia de qualquer coisa que “um dia” pudesse ser útil, só o laquê novinho já dava um bom peso. Planejei: No momento em que este imbecil chegar à minha frente eu bato com a sobrinha na cara dele, dou um pontapé no saco, deixo ele caidinho no chão, bato muito com a bolsa - com o laquê dentro, lembra? Chuto mais uma vez o saco. Grito! Grito muito: - Filho da puta! Sem vergonha! Infeliz!
O rapaz se aproximava e eu me sentia como se, sozinha, fosse uma tribo inteira daqueles índios que surgem de surpresa, aos milhares, por detrás de uma colina, prontos para atacar o General Custer. E o rapaz estava mais perto, e a sombrinha já estava na mão certa, e a alça da bolsa enrolada na outra mão. Eu já estava quase babando de ódio e prazer imaginando que teria em quem desancar toda a minha insatisfação, minha ira. O rapaz chegou perto, mais um pouquinho e estaria no ponto para receber a primeira bordoada.
Infelizmente, não sei por que, ele passou reto, sequer me olhou, como se eu não existisse. Aquilo me deixou ainda mais irritada.
Guri dos infernos! Nem pra assaltar e tomar uma boa sova serve! Tudo o que eu queria naquele instante era gritar e bater muito no primeiro infeliz que cruzasse o meu caminho. Aquele não assalto conseguiu me deixar ainda mais irritada. Fiquei tão frustrada que chorava de decepção – e ódio.
...não consigo lembrar se estava com TPM...
PS.: Hehehehe...Beijos Dinorah, um domingo abençoado para ti guria
3 comentários:
Fernando,
Estou todo exibida, peito estufado feito uma sapa gorda por você publicar um texto meu. Nooossa! é a primeira vez que a Dinorah vai passear em outros sítios. É muita honra!
Obrigada por sua generosidade. Fique com Deus.
Dinorah
Interessante seu blog, opiniões e textos...
quero convidá-lo a conhecer o meu e iluminar comigo
http://lainefreitas.blogspot.com/
Bjs
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