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"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante..." (Caio F. Abreu)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Mudança de Hábito


Bom dia pessoas. 

Não ! Não vou falar sobre o filme com a magnífica Whoopi Goldberg (ou, no caso, Deloris Van Cartier, seu personagem). Na real, se fosse "falar", teria que ser muito (haja visto o tempo que não posto nada meu). Mas vou deixar isso para um momento oportuno, quando conseguir adquirir um novo PC ou um Pczinho, o trem que nóis chama de Nótibuque...hum rum !

A mudança de hábito, no caso, é o desapego a esta parafernália internáutica que ronda nosso cotidiano e, por vezes, nos torna reféns de suas nuances. No meu trabalho, diariamente, me quedo perplexo com a capacidade de algumas pessoas em teimarem por utilizar seus fones de ouvido, devidamente agregados aos estupendos celulares, super/hiper/mega/ultra modernos, mesmo sabendo que teremos que "cutucá-los" nas costelas para que sejamos ouvidos quando os interpelamos. Ou, então, é o som alto que extravasa dos dito cujos auriculares e me fazem refletir sobre a capacidade auditiva dos "ouvintes". 

E toma mensagens daqui pra lá, e de lá pra cá. Isso quando não constato que estão mesmo é "navegando" nas redes sociais e escrevendo : Gente, tô trabalhando demais !...Trabalhando ??? A coisa mudou de nome. Ou então eu envelheci nos últimos anos mais do que desejava...Humpft!

Quando o meu (quer dizer, do meu sobrinho) PC faleceu, após algumas intervenções "cirúrgicas" do Bruno e do Rodrigo, imaginei que, assim como num passado não muito distante, iria ficar doidinho da Silva. Que voltaria a roer as unhas (coisa que não faço há mais de 10 anos), que perderia o sono, que sentiria falta de me "plantar" horas e horas na frente da telinha para "navegar em mares" acolhedores, sejam eles os "braços" de amigos distantes (ou não tão distantes assim), de sites espiritualizados (que muito gosto) ou simplesmente como forma de entretenimento. Nada aconteceu. Não sucumbi, não tive recaídas, passei a dormir melhor e dedicar meu tempo à leitura e reflexões, assim como voltei a ser "noveleiro". Aliás, Salve Jorge !

Claro que sinto falta deste meu cantinho. Um dia, pretensiosamente, me imaginei escritor...um livro completaria o meu ciclo (aquele : plantar uma árvore, ter um filho, escrever um livro...). Desisti. Não tenho culhões suficientes  nem verborragia idem. Me contento em vir aqui e escrever da forma que sei, certa ou errada. Afinal, tem "coisa" muito pior por aí na Net e, pasmem: são sucesso de público ( hum ???). 

Sinto falta de "conversar" com os amigos e entes queridos. Só que, agora, o faço pelo telefone ou mesmo pessoalmente. Já que falei em novela, em Lado a Lado, nesta semana, foi o que Isabel disse para Laura : Que saudades de você, de ouvir sua voz...

Tenho "conversado" comigo mesmo, também. Há muito que precisava de um tempinho para o véio Fernando. Há muito precisava de tempo para análises e projeções. O tempo (sempre ele) vai passando, os anos vão tornando os ossos mais frágeis, o coração menos pulsante, o cérebro menos eficaz, os sonhos menos realizáveis...É a LEI natural das coisas e criaturas. Não que isso seja uma aposentadoria precoce, não ! Ou que meu coração esteja fraquejando (tá, tudo bem, confesso : um tiquinho de sopro, uma certa arritmia...mas é normal)...hehehe ! 

É a constatação do óbvio ululante ! Não somos eternos e, urge, façamos de nossas vidas jornadas melhores e mais prazerosas. "Navegar", ler, escrever, ouvir e (quem tem Webcam), até ver, é bom gente. Não condeno. Mas    sentir o calor e força de um abraço, um aperto de mãos firme (ou um toque carinhoso só..), aquele beijo estalado  na bochecha ou, o outro, roubado ou não, em saboroso lábio, caráca" ! É muito melhor, mesmo. Hoje, após os últimos meses, não me imagino trocando a companhia de um amigo (ou amiga), de um ente querido, seja "in loco" ou por telefone, por "viagens" que nem sempre me agradam, no mundo virtual.

Finalizando, meu carinho e beijo para a querida amiga Neidinha. Seus telefonemas sempre vêm em boa hora. Desculpa aê o sumiço...hehehe !

sábado, 10 de novembro de 2012

Decepções



Você já teve alguma decepção na vida?
Dificilmente alguém passa pela existência sem sofrer uma desilusão, ou ter alguma surpresa desagradável em algum momento da caminhada.
Podemos dizer que o sabor de uma decepção é amargo e traz consigo um punhal invisível que dilacera as fibras mais sutis da alma.
Isso acontece porque nós só nos decepcionamos com as pessoas em quem investimos nossos mais puros sentimentos de confiança e amor.
Pode ser um amigo, a quem entregamos o coração e que, de um momento para outro, passa a ter um comportamento diferente, duvidando da nossa sinceridade, do nosso afeto, da nossa dedicação, da nossa lealdade...
Também pode ser a alma que elegemos para compartilhar conosco a vida, e que um dia chega e nos diz que o amor acabou, que já não fazemos mais parte da sua história... que outra pessoa agora ocupa o nosso lugar.
Ou alguém que escolhemos como modelo digno de ser seguido e que vemos escorregando nas valas da mentira ou da traição, desdita que nos infelicita e nos arranca lágrimas quentes e doloridas, como chama que queima sem consumir.
Enfim, só os nossos amores são capazes de nos ferir com a espada da decepção, pois os estranhos não têm esse trágico poder, já que seus atos não nos causam nenhuma impressão.
Assim, vale a pena algumas reflexões a esse respeito para que não nos deixemos atingir pela cruel espada da desilusão.
Para tanto, podemos começar levando em conta que, assim como nós, nossos amores também não são perfeitos.
E que, geralmente, não nos prometem santidade ou eterna fidelidade. Nunca nos disseram que seriam eternamente a mesma pessoa e que jamais nos causariam decepções.
Nós é que queremos que sejam como os idealizamos.
Assim nos iludimos. Mas só se desilude quem está iludido.
Importante que pensemos bem a esse respeito, imunizando a nossa alma com o antídoto eficaz do entendimento.
Importante que usemos sempre o escudo do perdão para impedir que os atos infelizes dos outros nos causem tanto sofrimento.
Importante, ainda, que façamos uso dos óculos da lucidez, que nos permitem ver os fatos em sua real dimensão e importância, evitando dores exageradas.
A ilusão é como uma névoa que nos embaraça a visão, distorcendo as imagens e os fatos que estão à nossa frente.
E a decepção nada mais é do que perceber que se estava iludido, enganado sobre algo ou alguém.
Assim, se você está amargando a dor de uma desilusão, agradeça a Deus por ter retirado dos seus olhos os empecilhos que lhe toldavam a visão.
Passe a gostar das pessoas como elas são e não como você gostaria que elas fossem.
Considere que você também já deve ter ferido alguém com o punhal da decepção, mesmo não tendo a intenção, e talvez sem se dar conta disso.
Por todas essas razões, pense um pouco mais e espante essa tristeza do olhar... Enxugue as lágrimas e siga em frente... sem ilusões. 
*   *   *
Aprenda a valorizar nas pessoas suas marcas positivas.
Lembre-se de que cada um dá o que tem, o que pode oferecer.
Uns oferecem o ácido da traição, o engodo da hipocrisia, o fel da ingratidão, pois é o que alimentam na alma.
Mas, seja você a cultivar em seu jardim interior as flores da lealdade, do afeto, da compreensão, da honestidade, para ofertar a todos aqueles que cruzarem o seu caminho.
Seja você alguém incapaz de ferir ou provocar sofrimentos nos seres que caminham ao seu lado.
Um abençoado fim de semana para todos nós !
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