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"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante..." (Caio F. Abreu)

sábado, 31 de dezembro de 2011

Presente para todos...

Se um dia ao acordar, você encontrasse ao lado de sua cama, um lindo pacote embrulhado com fitas coloridas, com certeza o abriria para ver o que haveria dentro. Talvez houvesse ali algo de que você nem gostasse muito. Então guardaria a caixa, pensando no que fazer com aquele presente. Mas, no dia seguinte, lá está outra caixa. Mais uma vez você abre correndo e, dessa vez, há alguma coisa da qual goste muito.

Uma lembrança de alguém distante, uma roupa que viu na vitrine, um casaco para os dias de frio ou simplesmente um ramo de flores de alguém que se lembrou de você. Isso acontece todos os dias, mas nós nem percebemos. Todos os dias quando acordamos, lá está, à nossa frente, uma caixa de presentes enviada por Deus especialmente para nós: um dia inteirinho para usarmos da melhor forma possível.

Às vezes, ele vem cheio de problemas, coisas que não conseguimos resolver, tristezas, decepções, lágrimas. Mas outras vezes, ele vem cheio de surpresas boas, alegrias, vitórias e conquistas. O mais importante é que todos os dias, enquanto dormimos, Deus embrulha para nós com todo o carinho, nosso presente: o dia seguinte.

Ele cerca nosso dia com fitas coloridas, não importa o que esteja por vir. A esse dia quando acordamos, chamamos presente, o presente de Deus para nós. Nem sempre Ele nos manda o que esperamos ou o que queremos. Mas Ele sempre nos manda o melhor, o de que precisamos e que, muitas vezes, pode ser mais do que merecemos.

Abra seu presente todos os dias, primeiro, agradecendo a quem o mandou, sem se importar com o que vem dentro da embalagem. Sem dúvida, Deus não se engana na remessa dos pacotes. Se hoje não veio o presente que você aguardava, espere. Abra o de amanhã com mais carinho, pois pode ser que, a qualquer momento, os seus sonhos cheguem embrulhados em um presente, de acordo com os planos de Deus para você.

Deus não atende as nossas vontades e sim nossas necessidades...hum rum !

Um Feliz 2012 para todos meus amigos ! Serenidade e humildade, acima de tudo !

(Momento Espirita)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Fim de ano se aproxima...


Se pararmos para analisar o que significa a passagem do ano, perceberemos que nada se modifica externamente. Tudo continua sendo como na véspera. Os doentes continuam doentes, os que estão no cárcere permanecem encarcerados, os infelizes continuam os mesmos, os criminosos seguem arquitetando seus crimes, e assim por diante. Nós, e somente nós podemos construir um ano melhor, já que um feliz ano novo não se deseja, se constrói.

Poderemos almejar por um ano bom se desde agora começarmos um investimento sólido, já que no ano que se encerra tivemos os resultados dos investimentos do ano imediatamente anterior e assim sucessivamente. Poderemos construir um ano bom a partir da nossa reforma moral, repensando os nossos valores, corrigindo os nossos passos, dando uma nova direção à nossa estrada particular. Se começarmos por modificar nossos comportamentos equivocados, certamente teremos um ano mais feliz.

Se pensarmos um pouco mais nas pessoas que convivem conosco, se abrirmos os olhos para ver quanta dor nos rodeia, se colocarmos nossas mãos no trabalho de construção de um mundo melhor, conquistaremos, um dia, a felicidade que tanto almejamos. Só há um caminho para se chegar à felicidade. E esse caminho foi mostrado por quem realmente tem autoridade, por já tê-lo trilhado. Esse alguém nós conhecemos como Jesus de Nazaré, o Cristo.

No ensinamento "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo" está a chave da felicidade verdadeira. Jesus nos coloca como ponto de referência. Por isso recomenda que amemos o próximo como a nós mesmos nos amamos. Quem se ama preserva a saúde. Quem se ama não bombardeia o seu corpo com elementos nocivos, nem o espírito com a ira, a inveja, o ciúme etc.

Quem ama a Deus acima de todas as coisas, respeita sua criação e suas leis. Respeita seus semelhantes porque sabe que todos fomos criados por ele e que ele a todos nos ama. Enfim, quem quer um ano novo repleto de felicidades, não tem outra saída senão construí-lo.
Importa que saibamos que o novo período de tempo que se inicia, como tantos outros que já passaram, será repleto de oportunidades. Aproveitá-las bem ou mal, depende exclusivamente de cada um de nós...hum rum !

(Momento Espirita)

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Soberano singular...

Durante milênios Ele foi aguardado. Falava-se de um soberano poderoso, governador das estrelas. Um Ser, cujo poder abalaria o mundo. Os homens O idealizaram coberto de riquezas, rodeado de servos. Imaginaram que Seu nascimento seria noticiado a todos os poderosos da Terra. Que haveria sons de trombetas e anúncios bombásticos. Então, Ele chegou. Aguardou um dia em que a cidade regurgitava de estrangeiros e todas as mentes estavam voltadas para as questões das suas próprias existências.

Buscou um lugar mais afastado, longe do burburinho das gentes. Um estábulo. Entre o feno foi-Lhe preparado um improvisado berço. E Ele veio à luz, tendo como testemunhas silenciosas um boi e um burro. Animais que simbolizam o trabalho e a submissão. Escolheu por pai um carpinteiro, um homem de índole pacífica  e rija têmpera. Por mãe, uma jovem mulher, portadora de peregrinas virtudes e invulgar sabedoria.

Como arautos de Sua chegada teve um coro de vozes celestiais segredando a almas simples, no campo, as notícias alvissareiras: chegara o Rei. E os pastores, deixando suas ovelhas, foram procurar o menino envolto em panos, conforme lhes falara o celeste mensageiro. Um nascimento na noite/madrugada. Um menino que dividiria a História da Humanidade, que conquistaria o reino mais difícil de ser encontrado: o coração da criatura humana.

Na fragilidade em que Se exilou, de forma temporária, pacientemente aguardou que o tempo Lhe fosse propício à semeadura para a qual viera. Quando o tempo se fez, deixou o lar paterno e foi amealhar Seus seguidores. A nenhum prometeu valores amoedados ou projeção pessoal. Ao contrário, falou de abnegação, de perseverança e dedicação. Alertou que nada deviam esperar do mundo porque Ele próprio não era detentor de uma pedra sequer para repousar Sua cabeça.

Alertou do trabalho incansável a que Ele Se devotava, da mesma forma que o Pai que está nos Céus. Disse das aflições e das perseguições que padeceriam, simplesmente por segui-lO e divulgar a Sua mensagem. Veio para servir, jamais desejando para Si qualquer honraria ou deferência. Encontrou o coração dilacerado de uma mãe viúva, conduzindo o corpo do filho ao túmulo e o restituiu ao materno carinho.

Estendeu convite a um jovem rico de ambições, a uma mulher equivocada, a um cobrador de impostos, a uma vendedora de ilusões. Consolou os aflitos corações das mulheres que por Ele derramavam lágrimas, no caminho do Calvário. Entregou-Se em sacrifício, sem nenhuma nota dissonante, e dignificou a morte, aceitando-a em preces ao Pai.

Na data em que Seu nascimento é lembrado, entre cânticos de ventura e mimosas trocas de presentes, nossos corações se erguem, em preces, louvando-Lhe a Celeste presença. E, com sempre inusitada alegria, reunimos a família em torno da mesa, visitamos os amigos, abraçamos os colegas. Tudo em nome e em homenagem a um menino, Celeste Menino, vindo das estrelas ao nosso ainda pobre e sofrido planeta de provas e expiações.

Rei solar. Rei dos céus. Pastor das almas. Mestre e Senhor. Nosso Senhor Jesus.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Um convidado especial...

Jesus nos deixou a mensagem Divina que revela a beleza da vida espiritual. Ensinou-nos a importância de amar a Deus e ao próximo, e dentre tantos outros ensinamentos, mostrou-nos o nobre papel que representa a prática da caridade em nossas vidas e a necessidade de perdoarmos para sermos felizes.

No Natal, quando comemoramos o aniversário desse Divino Amigo, deixemos renascer em nós a Sua mensagem. É época de reencontros. Costumamos preparar os lares para receber amigos e familiares. Lembremo-nos de preparar também nossos corações para a prática do amor fraterno ensinado por Jesus. E não nos esqueçamos jamais de convidar para a festa Aquele que é o motivo da comemoração.

Deixemos que Jesus entre em nossas casas neste Natal e permaneça vivo dentro de nós. Sintamos a Sua presença a iluminar o ambiente e o Seu abraço a nos envolver. É tempo de reviver a mensagem de amor, perdão e solidariedade que nos foi trazida há mais de dois mil anos.

Meditemos sobre o verdadeiro sentido do Natal...hum rum !

Estejamos certos de que, nessa época, a luz do Cristo se faz mais intensa e nos estimula a agir com mais sensibilidade. Que este Natal marque o nosso despertar para o verdadeiro amor ensinado por Jesus e que possamos manter a Sua mensagem viva por todos os dias...

Assim seja...
(Momento Espirita)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

NATAL...de Bilac, em "seu dia"


Boa noite pessoas ! Neste dia, há 146 anos, na Cidade Maravilhosa, nascia OLAVO BRÁS MARTINS DOS GUIMARÃES BILAC, ou OLAVO BILAC, simplesmente. Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e, criador da Cadeira número 15, cujo patrono é Gonçalves Dias, outro imortal Poeta Brasileiro. Desde cedo li Bilac na Escola, em casa. Um dos ícones do Parnasianismo. Relendo Olavo e, em homenagem à data de seu nascimento, nada melhor que este poema intitulado NATAL. Bem adequado né ? Aproveitemos pois toda a sensibilidade e poesia de OLAVO BILAC. Um abençoado fim de dia para todos nós !

Jesus nasceu. Na abóbada infinita
Soam cânticos vivos de alegria;
E toda a vida universal palpita
Dentro daquela pobre estrebaria...

Não houve sedas, nem cetins, nem rendas
No berço humilde em que nasceu Jesus...
Mas os pobres trouxeram oferendas
Para quem tinha de morrer na cruz.

Sobre a palha, risonho, e iluminado
Pelo luar dos olhos de Maria,
Vede o Menino-Deus, que está cercado
Dos animais da pobre estrebaria.

Não nasceu entre pompas reluzentes;
Na humildade e na paz deste lugar,
Assim que abriu os olhos inocentes
Foi para os pobres seu primeiro olhar.

No entanto, os reis da terra, pecadores,
Seguindo a estrela que ao presepe os guia,
Vem cobrir de perfumes e de flores
O chão daquela pobre estrebaria.

Sobem hinos de amor ao céu profundo;
Homens, Jesus nasceu! Natal! Natal!
Sobre esta palha está quem salva o mundo,
Quem ama os fracos, quem perdoa o mal,

Natal! Natal! Em toda a natureza
Há sorrisos e cantos, neste dia...
Salve Deus da humildade e da pobreza
Nascido numa pobre estrebaria.
 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Progredir moralmente...

Todo o viver é um exercício de aprendizagem. E a vida será sempre rica de oportunidades para que a alma se enriqueça no saber das coisas de Deus. A oportunidade do estudo, de desenvolver-se intelectualmente é possibilidade de alcançar conhecimento das leis do mundo físico, obra de Deus. Estudar Botânica, Química ou Astronomia, seja qual for o ramo das Ciências, é sempre uma oportunidade de progredir intelectualmente, de aumentar o entendimento a respeito das leis do Criador. E é claro que quanto mais estudamos, mais progredimos intelectualmente.

Porém, a vida também é rica de oportunidades para que cresçamos moralmente, para que possamos entender as coisas de Deus no campo da moral. Assim como podemos crescer intelectualmente durante uma vida, podemos progredir moralmente. Sabendo-se que moral é a regra de bem proceder, a regra de agir conforme as Leis de Deus, será o entendimento dessas regras, pelas vias do coração a grande conquista para todos nós.

Logo, é natural que a vida oportunize também esse aprendizado, que nos possibilita crescer moralmente. Se o progresso intelectual se dá pelos bancos da academia, pelos livros, pelo exercício da mente e do raciocínio, o progresso moral se dá pelo enfrentamento do mundo, nos desafios de relacionamento com o próximo e conosco mesmos.

Sempre que nos deparamos com um parente difícil, é oportunidade de progresso moral, ao desenvolver a paciência e a indulgência. Se o chefe irascível é nossa grande dificuldade, ou o ambiente de trabalho desequilibrador, que nos consome em preocupações, serão essas também oportunidades de desenvolvermos valores de paciente coleguismo. Se situações difíceis da corrupção e do afrouxamento dos valores morais sucederem sob nossos olhos, ser-nos-ão convite ao exercício da retidão de caráter e da consolidação da honestidade.

Nenhuma situação que nos ocorra será descuido da Providência Divina ou cochilo de nossos anjos tutelares. Tudo está previsto pelo amor de Deus, a proporcionar as situações mais adequadas para que possamos progredir, intelectual e moralmente. Dessa forma, jamais desejemos uma vida tranquila, sem desafios e dificuldades a transpor.

Essa vida que muitos desejam e não poucos se esforçam para assim viver, consome-se no vazio de si mesma, pela falta do objetivo maior, que é o progresso do ser humano. Jamais devemos malquerer os dias desafiadores. Serão sempre esses os que provocarão em nós o crescimento de novas capacidades, o amadurecimento moral, o despertar para valores mais sólidos e perenes em relação à vida.

Nunca deveremos nos esquecer que Deus nos proporciona penas e desafios somente na intensidade e no montante que nossa estrutura emocional será capaz de enfrentar. Hum rum !

(Momento Espírita)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A Vida é curta...

A vida é curta ou longa. A escolha está em quem vive...

Ela é curta para os que desperdiçam tempo na ociosidade. Longa para os que se dedicam a uma causa nobre. A vida é curta para os que acompanham os filhos crescerem de longe. Longa para os que aproveitam cada instante, cada beijo de bom dia, cada beijo de boa noite.

A vida é curta para os que acham que os vícios não fazem mal. Longa para os que desenvolvem hábitos sadios para seus dias. A vida é curta para os que acham que a vida é uma só. Longa para os que já descobriram que o Espírito é imortal, já existia antes desta vida e continuará existindo depois.

A vida é curta para quem não perdoa. A mágoa mata mais cedo. É longa para os que buscam a reconciliação, evitando a vingança destruidora. A vida é curta para quem não sorri. A depressão mata mais cedo. É longa para quem cultiva o bom humor perante as situações difíceis da existência.

A vida é curta para os vilões. Longa para os heróis. A vida pode ser curta ou longa. Cabe a você escolher...hum rum !

Um abençoado fim de dia para todos nós ! 

(Momento Espírita)

domingo, 4 de dezembro de 2011

Dia de alegria...e também de tristeza...


Boa noite pessoas ! O dia não amanheceu muito alegre não. Desde o dia de ontem acompanhava a luta pela "vida" do ídolo Corinthiano Dr. Sócrates. Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, para ser mais exato. Brasileiro até no nome né Magrão ? Quem, da minha e outras gerações não recorda a Seleção de 1982 ? Uma, se não a melhor, equipe amarelinha de todos os tempos. Tá certo, não trouxe o "caneco" para o Brasil, mas fez história. Assim como o Doutor fez história com a implantação/divulgação da Democracia Corinthiana. Como esquecer seus toques de calcanhar ? Jamais...

Hoje, o Doutor Sócrates retorna para a pátria espiritual, após três internações no Albert Einstein. No dia em que o seu, o meu, amado Corinthians tornou-se Pentacampeão Brasileiro. Salve Salve TIMÃO, o destino assim o quis. A imagem que ficará para a eternidade, deste 04 de Dezembro de 2011, nos anais da história do Sport Club Corinthians Paulista, certamente será a dos seus 11 jogadores no círculo central do gramado sagrado do PACAEMBU, braços erguidos e punhos cerrados, gesto característico do agora saudoso Sócrates ao marcar um gol.

Valeu TIMÃO ! Valeu DOUTOR !

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Lembranças...

Nossa casa mental é sempre povoada pelas memórias que guardamos. Assim, aquilo que a mente acolhe, conforme olhamos a vida, ali permanecerá. O que permitimos que nos invada a casa mental pela audição, permanecerá um bom tempo ressoando em nossa intimidade, produzindo seus efeitos e os reflexos naturais do teor de sua mensagem. 

Das nossas ações, daquilo que é produto e esforço de nossas mãos, sentiremos as consequências, que trarão seus significados e inevitavelmente nos farão perceber o peso de suas implicações. Do nosso falar, daquilo que permitimos saia de nossa boca, seremos escravos para sempre, pesando sobre nós as consequências das palavras ditas.

Assim, nossas ações sempre gerarão as consequências naturais condizentes com o teor de que elas se revestem. Se, muitas vezes, podemos selecionar o que queremos ouvir ou ver, e se somos donos de nosso agir e falar, as consequências boas ou funestas dessas realizações são apenas os reflexos da qualidade que elas trazem em si mesmas. Assim, as lembranças que guardamos em nosso mundo íntimo serão sempre as escolhas e as opções que fazemos em nosso cotidiano.

O agir de agora, a fala precipitada do momento, logo mais se transformarão nas lembranças que nos acompanharão os passos na vida. Assim, vale a pena o esforço de repensarmos um tanto mais quais são as lembranças que estamos escolhendo para nos acompanhar. É verdade que poderemos ter a alma leve, tendo as lembranças como brisa suave a nos acariciar os momentos de reflexão.

Porém, será por opção nossa que essas lembranças poderão ser o tormento e o peso que carregamos na alma, buscando fugas alucinantes, para não as encontrarmos. Não foi por outro motivo que Jesus, oportunamente, nos aconselhou, de maneira enérgica, a arrancar nosso olho se fosse motivo de escândalo, ou cortar a mão se fosse a origem de nosso mal. Percebeu Jesus que melhor seria ter as dificuldades da deficiência física e trazer a alma tranquila do que preferir o corpo perfeito, porém capaz de nos corromper a alma.

Sabia Jesus que, enquanto as dificuldades do físico cessam quando a vida orgânica se extingue, os problemas da alma e suas lembranças afligentes nos acompanharão até o outro lado da vida, esperando solução de difícil monta. Dessa forma, estejamos sempre alertas, a orar e vigiar refletindo em como nos conduzimos perante a vida.

Afinal, que possamos sempre perceber que se desejamos ter as melhores lembranças desta existência, devemos fazer hoje as opções mais felizes naquilo que falamos, agimos, vemos e escutamos. Isso porque serão essas as construtoras dos caminhos que nos levarão à paz ou as estradas que nos conduzirão às aflições...

(Momento Espírita)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

É o Amor...

Boa noite pessoas ! Alguns amigos me perguntavam onde "andavam" as histórias que envolvem os "busões" (ou coletivos, ônibus, como queiram...)...Pois bem ! Não foi dentro do amarelinho da linha Maracanã/Linha Verde, mas no ponto do referido. Estávamos hoje eu, Adilson (do DPH do BIG) e mais umas oito mulheres ( a maioria eu conheço, pois trabalham no Hospital Erasto Gaertner ali pertinho). Eram cinco horas desta tarde ensolarada e abafada em Curitiba.

Duas das moças que trabalham no Hospital comentavam sobre uma "figura" ímpar que também pega o busão desse itinerário mas, hoje, lá não estava. A dita cuja deve ser sócia de alguma companhia de Celular...ou, sua operadora é daquelas que dá quinhentos pila de bôbus para falar com outro celular da mesma e, já referida, operadora. Porque a questão é a seguinte minha gente :  a sujeita entra no ônibus e, seja em pé, ou sentada, liga o aparelhinho pretinho e começa : - Oi amor ! Olha, já peguei o busão...Hum rum, tá dentro do horário sim ! - Péra Amor, que vou passar a catraca ! - Pronto Amor, passei ! - Não Amor, não tá muito lotado, acho até que vou conseguir um assento !

- Amorrrrr ! Sentei ! - Tá, assim que estiver perto do terminal te aviso sim Amor ! - Caráca Amor, esse motorista tá correndo demais Amor ! - Olha só Amor, devemos chegar em uns cinco minutos ! - Ah ! Amor ! Hoje acho que vou preparar só um macarrão com sardinha ! - É Amor, é mais rápido, tá muito calorrrrr para ficar na beira do fogão. - Não Amor, ainda não chegamos ! - Olha, olha Amor ( olha ????) ! - Tamo chegando ! - Amorrr, já tô descendo do ônibus ! - Assim que pegar o "Ligeirão", te aviso !...

Tudo isso não fui eu que criei gente ! Quem comentava, como disse lá no início, era uma das Enfermeiras do HEG, indignada com a "capacidade" da fulana em repetir tantas vezes " Amorrrrrrrrr" e, ainda por cima, dar os mínimos detalhes de sua conduta e sua rotina. Caráca minha gente. É o cúmulo ! Ou o "Amor" é um cabra muito do ciumento ou tem um saco (desculpem) maior que o do Papai Noel em noite de Natal ! Hahahaha !

Enquanto a moça descrevia o fato, eu e Adilson morríamos de rir dos trejeitos e bocas que ela fazia para imitar a "celularista compulsiva". E, lá pelas tantas, depois que desci do busão no terminal, comecei a cantarolar baixinho : - É o Amorrrrrrrr, que mexe com minha cabeça e me deixa assim...." Hehehehe !

Era isso, só para descontrair a cuca, porquanto o corpo em si tá moído que só...acho que a idade avançada tá pegando mesmo, entendem ? Hehehe ! Um abençoado fim de dia para todos nós !

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ostra feliz não faz pérola...

Ostras são moluscos, animais sem esqueleto, macias, que são as delícias dos gastrônomos. Podem ser comidas cruas, com pingos de limão, com arroz, paellas, sopas. Sem defesas – são animais mansos – seriam uma presa fácil dos predadores. Para que isso não acontecesse a sua sabedoria as ensinou a fazer casas, conchas duras, dentro das quais vivem. Pois havia num fundo de mar uma colônia de ostras, muitas ostras. Eram ostras felizes. Sabia-se que eram ostra felizes porque de dentro de suas conchas saía uma delicada melodia, música aquática, como se fosse um canto gregoriano, todas cantando a mesma música. Com uma exceção: de uma ostra solitária que fazia um solo solitário. Diferente da alegre música aquática, ela cantava um canto muito triste. As ostra felizes se riam dela e diziam: “Ela não sai da sua depressão...” 

Não era depressão. Era dor. Pois um grão de areia havia entrado dentro da sua carne e doía, doía, doía. E ela não tinha jeito de se livrar dele, do grão de areia. Mas era possível livrar-se da dor. O seu corpo sabia que, para se livrar da dor que o grão de areia lhe provocava, em virtude de suas aspereza, arestas e pontas,  bastava envolvê-lo com uma substância lisa,  brilhante e redonda. Assim, enquanto cantava seu canto triste, o seu corpo fazia o seu trabalho – por causa da dor que o grão de areia lhe causava. Um dia passou por ali um pescador com o seu barco. Lançou a sua rede e toda a colônia de ostras, inclusive a sofredora, foi pescada. O pescador se alegrou, levou-as para a sua casa e sua mulher fez uma deliciosa sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras de repente seus dentes bateram numa objeto duro que estava dentro da ostra. Ele tomou-o em suas mãos e deu uma gargalhada de felicidade: era uma pérola, uma linda pérola. Apenas a ostra sofredora fizera uma pérola. Ele tomou a pérola e deu-a de presente para a sua esposa. Ela ficou muito feliz...”  

Ostra feliz não faz pérolas. Isso vale para as ostras e vale para nós, seres humanos. As pessoas que se imaginam felizes simplesmente se dedicam a gozar a vida. E fazem bem. Mas as pessoas que sofrem, elas têm de produzir pérolas para poder viver. Assim é a vida dos artistas, dos educadores, dos profetas. Sofrimento que faz pérola não precisa ser sofrimento físico. Raramente é sofrimento físico. Na maioria das vezes são dores na alma. 

(A Casa de Rubem Alves - Quarto de Badulaques LXXV)

domingo, 27 de novembro de 2011

Quarto de Badulaques (XVII)


SOBRE O OUVIR: 

O ato de ouvir exige humildade de quem ouve. E a humildade está nisso: saber, não com a cabeça mas com o coração, que é possível que o outro veja mundos que nós não vemos. Mas isso, admitir que o outro vê coisas que nós não vemos, implica em reconhecer que nós somos meio cegos... Vemos pouco, vemos torto, vemos errado. Bernardo Soares diz que aquilo que vemos é aquilo que somos. Assim, para sair do círculo fechado de nós mesmos, em que só vemos nosso próprio rosto refletido nas coisas, é preciso que nos coloquemos fora de nós mesmos. 

Não somos o umbigo do mundo. E isso é muito difícil: reconhecer que não somos o umbigo do mundo! Para se ouvir de verdade, isso é, para nos colocarmos dentro do mundo do outro, é preciso colocar entre parêntesis, ainda que provisoriamente, as nossas opiniões. Minhas opiniões! É claro que eu acredito que as minhas opiniões são a expressão da verdade. Se eu não acreditasse na verdade daquilo que penso eu trocaria meus pensamentos por outros. E se falo é para fazer com que aquele que me ouve acredite em mim, troque os seus pensamentos pelos meus. 

É norma de boa educação ficar em silêncio enquanto o outro fala. Mas esse silêncio não é verdadeiro. É apenas um tempo de espera: estou esperando que ele termine de falar para que eu, então, diga a verdade. A prova disto está no seguinte: se levo a sério o que o outro está dizendo, que é diferente do que penso, depois de terminada a sua fala eu ficaria em silêncio, para ruminar aquilo que ele disse, que me é estranho. Mas isso jamais acontece. A resposta vem sempre rápida e imediata. A resposta rápida quer dizer: “Não preciso ouvi-lo. Basta que eu me ouça a mim mesmo. Não vou perder tempo ruminando o que você disse. Aquilo que você disse não é o que eu diria, portanto está errado...”

(A Casa de Rubem Alves - Quarto de Badulaques )

sábado, 26 de novembro de 2011

Floripa, e Curitiba, em festa...


Boa noite pessoas ! Vou abrir um espaço nas mensagens espirituais para registrar o aniversário de meu filhote, Rulian, que comemoramos no dia de hoje. Novamente não vou poder estar a seu lado nessa data que marca o retorno desse espírito imortal ao nosso convívio. Uma pena....humpft! Mas acabei de falar com ele, que sabe estarei ao seu lado em pensamentos e orações, assim como estará a sua Vó querida, Diva, que este ano nos deixou fisicamente. Portanto, nada melhor que ilustrar essa homenagem com a foto deles, amores de minha vida, meu filhão e Mami...Divinha tá lá no ALTO Rú, abençoando você como sempre o fez, e desejando que te mantenhas no caminho do BEM, com muita saúde e alegrias, serenidade e humildade (acima de qualquer coisa), amor e muita PAZ...

Te desejo o melhor. Deus te abençoe filho ! TE AMO, muitão !


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Felicidade - agora ou depois ?

Você costuma afirmar que a felicidade foge de você? Que sempre que você está para conquistá-la, ela se vai, como fumaça ao vento? Você não será porventura daqueles, como muitos de nós, que coloca a sua felicidade no futuro? Algo que é projetado e que um dia, quem sabe, poderá ser alcançado?

Talvez justamente aí resida a grande dificuldade de ser feliz. Não sabemos apreciar o momento que passa, o que temos, o que somos, onde estamos. Vejamos. Quando andamos a pé, nossa felicidade está em comprar um carrinho. Não importa o tamanho, a cor, o ano. Importante que rode, que nos leve de um lado a outro, sem longas esperas em terminais de ônibus. Quando, afinal, conseguimos adquirir o carro e começamos a utilizar, passamos a desejar ter um maior, mais confortável, mais econômico, melhor, enfim. E nisso passa a residir a nossa felicidade. Sequer nos damos tempo de ficar felizes por termos o primeiro carro. Termos alcançado uma meta.

Quando não temos casa própria, sonhamos com ela. Ficar livres do fantasma do aluguel, podermos, em nossa propriedade, fazer o que desejamos, sem precisar pedir autorização ao proprietário. Um dia, então, alcançamos o nosso desejo. Eis-nos na casa própria. Em vez de ficarmos felizes, plantarmos um jardim, e ir colocando os pequenos mimos cá e lá, enfeitando nosso cantinho particular, começamos a sonhar com uma casa maior. Ou, então, em um bairro melhor, com mais comodidades. Afinal, seria interessante que cada membro da família tivesse seu próprio quarto e seu banheiro.

E sonhamos, e sonhamos...

Ora, desejar progredir é próprio do ser humano. Desejar melhorar as condições de vida é natural. Contudo, o que não nos permite sermos felizes, em momento algum, é não valorizarmos a conquista realizada. E aprendermos que a felicidade não está especialmente em ter coisas, mas em saber dar a elas o seu devido valor.

Mais precioso que o carro, é a possibilidade de andar com as próprias pernas. É ter braços para estreitar, apertar contra o peito quem se ama. Melhor que a casa onde se reside é gozar da felicidade de um lar, que quer dizer família, lugar de morar, de se expandir, de crescer, de amar e ser feliz.

Eis o segredo da felicidade. Eis porque encontramos seres que nada ou quase nada possuem e sabem sorrir. Eis porque as crianças, que ainda não entraram no esquema do consumismo, ficam felizes por poder brincar, correr com os amigos. Elas esquecem se está frio ou calor, se é hora de comer ou de dormir. O importante é gozar até o último momento da brincadeira com os amigos. Por isso, todos os dias, elas nos dizem com seus sorrisos: É possível ser feliz na Terra.

(Momento Espírita)

domingo, 20 de novembro de 2011

Dia da Consciência Negra...


Boa noite pessoas ! Interessante postar sobre o tema da "Consciência Negra", neste que é o dia oficializado para tal, e que marca a morte de ZUMBI DOS PALMARES em 1695...mas creio que sobre ele todos ouvimos falar. Não ouvimos "falar" dos milhares de negros que foram trazidos da África para serem escravizados nas fazendas dos tempos Coloniais.

Ah ! Sim ! Tomamos conhecimento através dos livros de História, e pelas telas de TV nas diversas novelas que versavam (ou versam) sobre o assunto "Escravidão". Os efeitos dessa privação de liberdade se faz presente até hoje. Ou não ? Somos conhecidos como um País sem grandes preconceitos. Será ? 

Trabalhei numa grande estatal por anos - inclusive no setor de RH - e o que menos tínhamos eram funcionários de cor negra. Raríssimos. Sempre me perguntei se eles não se inscreviam para os concursos públicos...me questionava se o grau de escolaridade e conhecimentos gerais era menor do que os de cor branca. Branca ? Só se todos os demais candidatos tivessem sua origem nos países Europeus...mas creio que a grande maioria eram pardos mesmo. Quiçá mamelucos, caboclos, cafuzos, oriundos de miscigenação das raças.

Em certas regiões do Brasil, houve o predomínio da miscigenação entre ambos europeus, africanos e índios, em outras regiões, predominou a miscigenação entre apenas os europeus e os indígenas, e em outras regiões houve o predomínio da miscigenação entre europeus e africanos, sendo essa última forma de miscigenação citada tida por muitos como sendo a que ocorreu com mais frequência.

Os pardos podem ter os mais variados perfis fenótipos (aparência) e comportamentais. A rigor, o que caracteriza um pardo é, simplesmente, sua miscigenação. Não há um senso de pertencimento étnico entre os integrantes deste segmento e, geralmente, os pardos se percebem mais como "brasileiros" do que como "mestiços", mas a existência de movimentos próprios organizados mostra que os integrantes deste segmento possuem senso de pertencimento a identidade étnica distinta.

Depois dessa introdução, o que deixo registrado em meu blog em homenagem aos meus irmãos Negros, é um texto maravilhoso que garimpei na Internet. Desejo a todos nós um fim de domingo em paz. Um beijo carinhoso para meus sobrinhos William Jr e Jeniffer, cuja cor da pele é um orgulho para todos nós, que fomos criados no seio de familias afro-descendentes. Um pedido de benção para minha "Mãe Maria", que hoje está certamente lá no andar de cima em prosa bem prolongada com sua amiga Divinha (saudades Mãe...humpft).

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"Sou a alma que ontem nasceu no mundo. Sou filha da África, dos olhos de pérolas, do sorriso de marfim, dos sons dos atabaques em noite de luar, da roda de capoeira, do jongo ao maculelê. Sou da raça que irradia perfume de alegria. Sou semente da história humana, de vida apesar de tanta dor. Dos canaviais e senzalas, das mãos calejadas, exploradas e injustiçadas. Podem tirar a minha vida, menos o direito de sonhar, de ter esperança... De lutar por dignidade e respeito, nem que seja em grito mudo, clamando por igualdade e justiça, e de acreditar num amanhã melhor." 
( Sarah Janaína Leibovitch )

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Direcione seu olhar...

Boa noite pessoas ! Esta mensagem é de autor desconhecido, publicada no Momento Espírita. Vale como reflexão neste feriado. Hoje cá na terrinha um friozinho, muita chuva (normal...humpft). Desde manhã, quando assisti um vídeo com a música "Meu Lugar", com Arlindo Cruz (postado no facebook de Mônica) tô meio estranho...hum rum ! É que um filminho passou pela cabeça. Um filme que me levou para anos passados, para passeios de mãos dadas por Madureira, para o cafézinho no Pilekinho, aos papos com Sebá, ao pastelzinho de carne seca do Beto (na rua merrmo...), à malemolência dos cariocas, suas risadas fartas e suas peles morenas...humpft ! Boa demais da conta, essa saudade...
Desejo a todos nós um abençoado fim de dia, e um restinho de semana com muita Luz e Paz !
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“Quando estiver em dificuldade, e pensar em desistir: lembre-se dos obstáculos que já superou – olhe para trás.Se tropeçar e cair, levante. Não fique prostrado: esqueça o passado – olhe para frente.

Ao sentir-se orgulhoso, por alguma realização pessoal: sonde suas motivações – olhe para dentro. Antes que o egoísmo o domine, enquanto seu coração é sensível, socorra os que o cercam – olhe para os lados.

Na escalada, rumo às altas posições, no afã de concretizar seus sonhos, observe se não está pisando em alguém – olhe para baixo. 

Em todos os momentos da vida, seja qual for sua atividade, busque a aprovação de Deus – olhe para cima!”

sábado, 12 de novembro de 2011

SOU...

A matéria, o corpo, as coisas... Tudo é instrumento, e não finalidade. O instrumento precisa ser bem cuidado, bem administrado, pois que é o lavrador sem sua enxada e seus braços? Mas o trabalhador do campo sabe muito bem que seu verdadeiro objetivo é a colheita. É ela que o sustenta e provê alimento para sua família.

Somos de Deus, criaturas perfectíveis, geradas por essa inteligência suprema, de máxima bondade, que chamamos Pai. Esse Pai Maior deseja nossa felicidade e nos dá todos os meios necessários para alcançá-la. Somos de adeus, pois a vida é um ir e vir constante. Muitos de nós já aprendemos, inclusive, a trocar este adeus por até breve.

Não perdemos ninguém pois, em primeiro lugar, ninguém nos pertence de fato e em segundo, porque aqueles que amamos, assim como nós mesmos, são imortais. Não possuímos uns aos outros. O apego excessivo é causa de dor. Somos de voltar, pois sempre recebemos novas chances. A reencarnação é uma realidade da qual não podemos nos esquivar, acreditando nela ou não.
 
Nada tenho além do que sou
Nada levo além do que sou
Sou de Deus, de adeus e voltar
Sou partida, trilha e chegar...

Tenhamos todos um abençoado fim de sábado e um domingo de Paz e Luz !

(Momento Espírita - citação do poema SOU - Andrey Cechelero )

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Lenda das Cataratas

Boa noite pessoas ! Eleita como uma das 7 Maravilhas da Natureza, no dia de hoje, as Cataratas do Iguaçu realmente são deslumbrantes, vale a pena uma visita. Há uma lenda por trás dessa magnífica obra Divina...

Conta-se que os índios Caigangues, habitantes das margens do Rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por M'Boy, um deus que tinha a forma de serpente e era filho de Tupã. Igobi, o cacique dessa tribo, tinha uma filha chamada Naipi, tão bonita que as águas do rio paravam quando a jovem nelas se mirava. Devido à sua beleza, Naipi era consagrada ao deus M'Boy, passando a viver somente para o seu culto. Havia, porém, entre os Caigangues, um jovem guerreiro chamado Tarobá que, ao ver Naipi, por ela se apaixonou.

No dia da festa de consagração da bela índia, enquanto o cacique e o pajé bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá aproveitou e fugiu com a linda Naipi numa canoa rio abaixo, arrastada pela correnteza. Quando M'Boy percebeu a fuga de Naipi e Tarobá, ficou furioso. Penetrou então as entranhas da terra e, retorcendo o seu corpo, produziu uma enorme fenda, onde se formou a gigantesca catarata.


Envolvidos pelas águas, a canoa e os fugitivos caíram de grande altura, desaparecendo para sempre. Diz a lenda que Naipi foi transformada em uma das rochas centrais das cataratas, perpetuamente fustigada pelas águas revoltas.


Tarobá foi convertido em uma palmeira situada à beira de um abismo, inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo dessa palmeira acha-se a entrada de uma gruta sob a Garganta do Diabo onde o monstro vingativo vigia eternamente as duas vítimas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A opinião dos outros...

Nesses dias em que as mídias tentam criar protótipos de beleza física, e enaltecer a juventude do corpo como único bem que merece investimento, não se deixe iludir. Você vale pelo que é, e não pelo que tem ou aparenta ser. A verdadeira beleza é a da alma. A eterna juventude é atributo do Espírito imortal. O importante mesmo é que você se goste. Que você se respeite. Que se cuide e se sinta bem.

A opinião de alguém só deve fazer sentido e ter peso, se esse alguém estiver realmente interessado na sua felicidade e no seu bem-estar...hum rum !

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Nenhuma opinião que emitam sobre você, deve provocar tristeza ou alegria em demasia. Os elogios levianos não acrescentam nada além do que você é, e as críticas negativas não tornarão você pior. Busque o autoconhecimento e aprenda a desenvolver a autoestima. Mas lembre-se: seja exigente para consigo, e indulgente para com os outros.

Eis uma fórmula segura para que você encontre a autoconfiança e a segurança necessárias ao seu bem-estar efetivo. E jamais esqueça que a verdadeira elegância é a do caráter, que procede da alma justa e nobre. Pense nisso, e liberte-se do jugo da opinião dos outros.

(Momento Espírita)
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