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"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante..." (Caio F. Abreu)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

É o Amor...

Boa noite pessoas ! Alguns amigos me perguntavam onde "andavam" as histórias que envolvem os "busões" (ou coletivos, ônibus, como queiram...)...Pois bem ! Não foi dentro do amarelinho da linha Maracanã/Linha Verde, mas no ponto do referido. Estávamos hoje eu, Adilson (do DPH do BIG) e mais umas oito mulheres ( a maioria eu conheço, pois trabalham no Hospital Erasto Gaertner ali pertinho). Eram cinco horas desta tarde ensolarada e abafada em Curitiba.

Duas das moças que trabalham no Hospital comentavam sobre uma "figura" ímpar que também pega o busão desse itinerário mas, hoje, lá não estava. A dita cuja deve ser sócia de alguma companhia de Celular...ou, sua operadora é daquelas que dá quinhentos pila de bôbus para falar com outro celular da mesma e, já referida, operadora. Porque a questão é a seguinte minha gente :  a sujeita entra no ônibus e, seja em pé, ou sentada, liga o aparelhinho pretinho e começa : - Oi amor ! Olha, já peguei o busão...Hum rum, tá dentro do horário sim ! - Péra Amor, que vou passar a catraca ! - Pronto Amor, passei ! - Não Amor, não tá muito lotado, acho até que vou conseguir um assento !

- Amorrrrr ! Sentei ! - Tá, assim que estiver perto do terminal te aviso sim Amor ! - Caráca Amor, esse motorista tá correndo demais Amor ! - Olha só Amor, devemos chegar em uns cinco minutos ! - Ah ! Amor ! Hoje acho que vou preparar só um macarrão com sardinha ! - É Amor, é mais rápido, tá muito calorrrrr para ficar na beira do fogão. - Não Amor, ainda não chegamos ! - Olha, olha Amor ( olha ????) ! - Tamo chegando ! - Amorrr, já tô descendo do ônibus ! - Assim que pegar o "Ligeirão", te aviso !...

Tudo isso não fui eu que criei gente ! Quem comentava, como disse lá no início, era uma das Enfermeiras do HEG, indignada com a "capacidade" da fulana em repetir tantas vezes " Amorrrrrrrrr" e, ainda por cima, dar os mínimos detalhes de sua conduta e sua rotina. Caráca minha gente. É o cúmulo ! Ou o "Amor" é um cabra muito do ciumento ou tem um saco (desculpem) maior que o do Papai Noel em noite de Natal ! Hahahaha !

Enquanto a moça descrevia o fato, eu e Adilson morríamos de rir dos trejeitos e bocas que ela fazia para imitar a "celularista compulsiva". E, lá pelas tantas, depois que desci do busão no terminal, comecei a cantarolar baixinho : - É o Amorrrrrrrr, que mexe com minha cabeça e me deixa assim...." Hehehehe !

Era isso, só para descontrair a cuca, porquanto o corpo em si tá moído que só...acho que a idade avançada tá pegando mesmo, entendem ? Hehehe ! Um abençoado fim de dia para todos nós !

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ostra feliz não faz pérola...

Ostras são moluscos, animais sem esqueleto, macias, que são as delícias dos gastrônomos. Podem ser comidas cruas, com pingos de limão, com arroz, paellas, sopas. Sem defesas – são animais mansos – seriam uma presa fácil dos predadores. Para que isso não acontecesse a sua sabedoria as ensinou a fazer casas, conchas duras, dentro das quais vivem. Pois havia num fundo de mar uma colônia de ostras, muitas ostras. Eram ostras felizes. Sabia-se que eram ostra felizes porque de dentro de suas conchas saía uma delicada melodia, música aquática, como se fosse um canto gregoriano, todas cantando a mesma música. Com uma exceção: de uma ostra solitária que fazia um solo solitário. Diferente da alegre música aquática, ela cantava um canto muito triste. As ostra felizes se riam dela e diziam: “Ela não sai da sua depressão...” 

Não era depressão. Era dor. Pois um grão de areia havia entrado dentro da sua carne e doía, doía, doía. E ela não tinha jeito de se livrar dele, do grão de areia. Mas era possível livrar-se da dor. O seu corpo sabia que, para se livrar da dor que o grão de areia lhe provocava, em virtude de suas aspereza, arestas e pontas,  bastava envolvê-lo com uma substância lisa,  brilhante e redonda. Assim, enquanto cantava seu canto triste, o seu corpo fazia o seu trabalho – por causa da dor que o grão de areia lhe causava. Um dia passou por ali um pescador com o seu barco. Lançou a sua rede e toda a colônia de ostras, inclusive a sofredora, foi pescada. O pescador se alegrou, levou-as para a sua casa e sua mulher fez uma deliciosa sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras de repente seus dentes bateram numa objeto duro que estava dentro da ostra. Ele tomou-o em suas mãos e deu uma gargalhada de felicidade: era uma pérola, uma linda pérola. Apenas a ostra sofredora fizera uma pérola. Ele tomou a pérola e deu-a de presente para a sua esposa. Ela ficou muito feliz...”  

Ostra feliz não faz pérolas. Isso vale para as ostras e vale para nós, seres humanos. As pessoas que se imaginam felizes simplesmente se dedicam a gozar a vida. E fazem bem. Mas as pessoas que sofrem, elas têm de produzir pérolas para poder viver. Assim é a vida dos artistas, dos educadores, dos profetas. Sofrimento que faz pérola não precisa ser sofrimento físico. Raramente é sofrimento físico. Na maioria das vezes são dores na alma. 

(A Casa de Rubem Alves - Quarto de Badulaques LXXV)

domingo, 27 de novembro de 2011

Quarto de Badulaques (XVII)


SOBRE O OUVIR: 

O ato de ouvir exige humildade de quem ouve. E a humildade está nisso: saber, não com a cabeça mas com o coração, que é possível que o outro veja mundos que nós não vemos. Mas isso, admitir que o outro vê coisas que nós não vemos, implica em reconhecer que nós somos meio cegos... Vemos pouco, vemos torto, vemos errado. Bernardo Soares diz que aquilo que vemos é aquilo que somos. Assim, para sair do círculo fechado de nós mesmos, em que só vemos nosso próprio rosto refletido nas coisas, é preciso que nos coloquemos fora de nós mesmos. 

Não somos o umbigo do mundo. E isso é muito difícil: reconhecer que não somos o umbigo do mundo! Para se ouvir de verdade, isso é, para nos colocarmos dentro do mundo do outro, é preciso colocar entre parêntesis, ainda que provisoriamente, as nossas opiniões. Minhas opiniões! É claro que eu acredito que as minhas opiniões são a expressão da verdade. Se eu não acreditasse na verdade daquilo que penso eu trocaria meus pensamentos por outros. E se falo é para fazer com que aquele que me ouve acredite em mim, troque os seus pensamentos pelos meus. 

É norma de boa educação ficar em silêncio enquanto o outro fala. Mas esse silêncio não é verdadeiro. É apenas um tempo de espera: estou esperando que ele termine de falar para que eu, então, diga a verdade. A prova disto está no seguinte: se levo a sério o que o outro está dizendo, que é diferente do que penso, depois de terminada a sua fala eu ficaria em silêncio, para ruminar aquilo que ele disse, que me é estranho. Mas isso jamais acontece. A resposta vem sempre rápida e imediata. A resposta rápida quer dizer: “Não preciso ouvi-lo. Basta que eu me ouça a mim mesmo. Não vou perder tempo ruminando o que você disse. Aquilo que você disse não é o que eu diria, portanto está errado...”

(A Casa de Rubem Alves - Quarto de Badulaques )

sábado, 26 de novembro de 2011

Floripa, e Curitiba, em festa...


Boa noite pessoas ! Vou abrir um espaço nas mensagens espirituais para registrar o aniversário de meu filhote, Rulian, que comemoramos no dia de hoje. Novamente não vou poder estar a seu lado nessa data que marca o retorno desse espírito imortal ao nosso convívio. Uma pena....humpft! Mas acabei de falar com ele, que sabe estarei ao seu lado em pensamentos e orações, assim como estará a sua Vó querida, Diva, que este ano nos deixou fisicamente. Portanto, nada melhor que ilustrar essa homenagem com a foto deles, amores de minha vida, meu filhão e Mami...Divinha tá lá no ALTO Rú, abençoando você como sempre o fez, e desejando que te mantenhas no caminho do BEM, com muita saúde e alegrias, serenidade e humildade (acima de qualquer coisa), amor e muita PAZ...

Te desejo o melhor. Deus te abençoe filho ! TE AMO, muitão !


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Felicidade - agora ou depois ?

Você costuma afirmar que a felicidade foge de você? Que sempre que você está para conquistá-la, ela se vai, como fumaça ao vento? Você não será porventura daqueles, como muitos de nós, que coloca a sua felicidade no futuro? Algo que é projetado e que um dia, quem sabe, poderá ser alcançado?

Talvez justamente aí resida a grande dificuldade de ser feliz. Não sabemos apreciar o momento que passa, o que temos, o que somos, onde estamos. Vejamos. Quando andamos a pé, nossa felicidade está em comprar um carrinho. Não importa o tamanho, a cor, o ano. Importante que rode, que nos leve de um lado a outro, sem longas esperas em terminais de ônibus. Quando, afinal, conseguimos adquirir o carro e começamos a utilizar, passamos a desejar ter um maior, mais confortável, mais econômico, melhor, enfim. E nisso passa a residir a nossa felicidade. Sequer nos damos tempo de ficar felizes por termos o primeiro carro. Termos alcançado uma meta.

Quando não temos casa própria, sonhamos com ela. Ficar livres do fantasma do aluguel, podermos, em nossa propriedade, fazer o que desejamos, sem precisar pedir autorização ao proprietário. Um dia, então, alcançamos o nosso desejo. Eis-nos na casa própria. Em vez de ficarmos felizes, plantarmos um jardim, e ir colocando os pequenos mimos cá e lá, enfeitando nosso cantinho particular, começamos a sonhar com uma casa maior. Ou, então, em um bairro melhor, com mais comodidades. Afinal, seria interessante que cada membro da família tivesse seu próprio quarto e seu banheiro.

E sonhamos, e sonhamos...

Ora, desejar progredir é próprio do ser humano. Desejar melhorar as condições de vida é natural. Contudo, o que não nos permite sermos felizes, em momento algum, é não valorizarmos a conquista realizada. E aprendermos que a felicidade não está especialmente em ter coisas, mas em saber dar a elas o seu devido valor.

Mais precioso que o carro, é a possibilidade de andar com as próprias pernas. É ter braços para estreitar, apertar contra o peito quem se ama. Melhor que a casa onde se reside é gozar da felicidade de um lar, que quer dizer família, lugar de morar, de se expandir, de crescer, de amar e ser feliz.

Eis o segredo da felicidade. Eis porque encontramos seres que nada ou quase nada possuem e sabem sorrir. Eis porque as crianças, que ainda não entraram no esquema do consumismo, ficam felizes por poder brincar, correr com os amigos. Elas esquecem se está frio ou calor, se é hora de comer ou de dormir. O importante é gozar até o último momento da brincadeira com os amigos. Por isso, todos os dias, elas nos dizem com seus sorrisos: É possível ser feliz na Terra.

(Momento Espírita)

domingo, 20 de novembro de 2011

Dia da Consciência Negra...


Boa noite pessoas ! Interessante postar sobre o tema da "Consciência Negra", neste que é o dia oficializado para tal, e que marca a morte de ZUMBI DOS PALMARES em 1695...mas creio que sobre ele todos ouvimos falar. Não ouvimos "falar" dos milhares de negros que foram trazidos da África para serem escravizados nas fazendas dos tempos Coloniais.

Ah ! Sim ! Tomamos conhecimento através dos livros de História, e pelas telas de TV nas diversas novelas que versavam (ou versam) sobre o assunto "Escravidão". Os efeitos dessa privação de liberdade se faz presente até hoje. Ou não ? Somos conhecidos como um País sem grandes preconceitos. Será ? 

Trabalhei numa grande estatal por anos - inclusive no setor de RH - e o que menos tínhamos eram funcionários de cor negra. Raríssimos. Sempre me perguntei se eles não se inscreviam para os concursos públicos...me questionava se o grau de escolaridade e conhecimentos gerais era menor do que os de cor branca. Branca ? Só se todos os demais candidatos tivessem sua origem nos países Europeus...mas creio que a grande maioria eram pardos mesmo. Quiçá mamelucos, caboclos, cafuzos, oriundos de miscigenação das raças.

Em certas regiões do Brasil, houve o predomínio da miscigenação entre ambos europeus, africanos e índios, em outras regiões, predominou a miscigenação entre apenas os europeus e os indígenas, e em outras regiões houve o predomínio da miscigenação entre europeus e africanos, sendo essa última forma de miscigenação citada tida por muitos como sendo a que ocorreu com mais frequência.

Os pardos podem ter os mais variados perfis fenótipos (aparência) e comportamentais. A rigor, o que caracteriza um pardo é, simplesmente, sua miscigenação. Não há um senso de pertencimento étnico entre os integrantes deste segmento e, geralmente, os pardos se percebem mais como "brasileiros" do que como "mestiços", mas a existência de movimentos próprios organizados mostra que os integrantes deste segmento possuem senso de pertencimento a identidade étnica distinta.

Depois dessa introdução, o que deixo registrado em meu blog em homenagem aos meus irmãos Negros, é um texto maravilhoso que garimpei na Internet. Desejo a todos nós um fim de domingo em paz. Um beijo carinhoso para meus sobrinhos William Jr e Jeniffer, cuja cor da pele é um orgulho para todos nós, que fomos criados no seio de familias afro-descendentes. Um pedido de benção para minha "Mãe Maria", que hoje está certamente lá no andar de cima em prosa bem prolongada com sua amiga Divinha (saudades Mãe...humpft).

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"Sou a alma que ontem nasceu no mundo. Sou filha da África, dos olhos de pérolas, do sorriso de marfim, dos sons dos atabaques em noite de luar, da roda de capoeira, do jongo ao maculelê. Sou da raça que irradia perfume de alegria. Sou semente da história humana, de vida apesar de tanta dor. Dos canaviais e senzalas, das mãos calejadas, exploradas e injustiçadas. Podem tirar a minha vida, menos o direito de sonhar, de ter esperança... De lutar por dignidade e respeito, nem que seja em grito mudo, clamando por igualdade e justiça, e de acreditar num amanhã melhor." 
( Sarah Janaína Leibovitch )

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Direcione seu olhar...

Boa noite pessoas ! Esta mensagem é de autor desconhecido, publicada no Momento Espírita. Vale como reflexão neste feriado. Hoje cá na terrinha um friozinho, muita chuva (normal...humpft). Desde manhã, quando assisti um vídeo com a música "Meu Lugar", com Arlindo Cruz (postado no facebook de Mônica) tô meio estranho...hum rum ! É que um filminho passou pela cabeça. Um filme que me levou para anos passados, para passeios de mãos dadas por Madureira, para o cafézinho no Pilekinho, aos papos com Sebá, ao pastelzinho de carne seca do Beto (na rua merrmo...), à malemolência dos cariocas, suas risadas fartas e suas peles morenas...humpft ! Boa demais da conta, essa saudade...
Desejo a todos nós um abençoado fim de dia, e um restinho de semana com muita Luz e Paz !
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“Quando estiver em dificuldade, e pensar em desistir: lembre-se dos obstáculos que já superou – olhe para trás.Se tropeçar e cair, levante. Não fique prostrado: esqueça o passado – olhe para frente.

Ao sentir-se orgulhoso, por alguma realização pessoal: sonde suas motivações – olhe para dentro. Antes que o egoísmo o domine, enquanto seu coração é sensível, socorra os que o cercam – olhe para os lados.

Na escalada, rumo às altas posições, no afã de concretizar seus sonhos, observe se não está pisando em alguém – olhe para baixo. 

Em todos os momentos da vida, seja qual for sua atividade, busque a aprovação de Deus – olhe para cima!”

sábado, 12 de novembro de 2011

SOU...

A matéria, o corpo, as coisas... Tudo é instrumento, e não finalidade. O instrumento precisa ser bem cuidado, bem administrado, pois que é o lavrador sem sua enxada e seus braços? Mas o trabalhador do campo sabe muito bem que seu verdadeiro objetivo é a colheita. É ela que o sustenta e provê alimento para sua família.

Somos de Deus, criaturas perfectíveis, geradas por essa inteligência suprema, de máxima bondade, que chamamos Pai. Esse Pai Maior deseja nossa felicidade e nos dá todos os meios necessários para alcançá-la. Somos de adeus, pois a vida é um ir e vir constante. Muitos de nós já aprendemos, inclusive, a trocar este adeus por até breve.

Não perdemos ninguém pois, em primeiro lugar, ninguém nos pertence de fato e em segundo, porque aqueles que amamos, assim como nós mesmos, são imortais. Não possuímos uns aos outros. O apego excessivo é causa de dor. Somos de voltar, pois sempre recebemos novas chances. A reencarnação é uma realidade da qual não podemos nos esquivar, acreditando nela ou não.
 
Nada tenho além do que sou
Nada levo além do que sou
Sou de Deus, de adeus e voltar
Sou partida, trilha e chegar...

Tenhamos todos um abençoado fim de sábado e um domingo de Paz e Luz !

(Momento Espírita - citação do poema SOU - Andrey Cechelero )

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Lenda das Cataratas

Boa noite pessoas ! Eleita como uma das 7 Maravilhas da Natureza, no dia de hoje, as Cataratas do Iguaçu realmente são deslumbrantes, vale a pena uma visita. Há uma lenda por trás dessa magnífica obra Divina...

Conta-se que os índios Caigangues, habitantes das margens do Rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por M'Boy, um deus que tinha a forma de serpente e era filho de Tupã. Igobi, o cacique dessa tribo, tinha uma filha chamada Naipi, tão bonita que as águas do rio paravam quando a jovem nelas se mirava. Devido à sua beleza, Naipi era consagrada ao deus M'Boy, passando a viver somente para o seu culto. Havia, porém, entre os Caigangues, um jovem guerreiro chamado Tarobá que, ao ver Naipi, por ela se apaixonou.

No dia da festa de consagração da bela índia, enquanto o cacique e o pajé bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá aproveitou e fugiu com a linda Naipi numa canoa rio abaixo, arrastada pela correnteza. Quando M'Boy percebeu a fuga de Naipi e Tarobá, ficou furioso. Penetrou então as entranhas da terra e, retorcendo o seu corpo, produziu uma enorme fenda, onde se formou a gigantesca catarata.


Envolvidos pelas águas, a canoa e os fugitivos caíram de grande altura, desaparecendo para sempre. Diz a lenda que Naipi foi transformada em uma das rochas centrais das cataratas, perpetuamente fustigada pelas águas revoltas.


Tarobá foi convertido em uma palmeira situada à beira de um abismo, inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo dessa palmeira acha-se a entrada de uma gruta sob a Garganta do Diabo onde o monstro vingativo vigia eternamente as duas vítimas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A opinião dos outros...

Nesses dias em que as mídias tentam criar protótipos de beleza física, e enaltecer a juventude do corpo como único bem que merece investimento, não se deixe iludir. Você vale pelo que é, e não pelo que tem ou aparenta ser. A verdadeira beleza é a da alma. A eterna juventude é atributo do Espírito imortal. O importante mesmo é que você se goste. Que você se respeite. Que se cuide e se sinta bem.

A opinião de alguém só deve fazer sentido e ter peso, se esse alguém estiver realmente interessado na sua felicidade e no seu bem-estar...hum rum !

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Nenhuma opinião que emitam sobre você, deve provocar tristeza ou alegria em demasia. Os elogios levianos não acrescentam nada além do que você é, e as críticas negativas não tornarão você pior. Busque o autoconhecimento e aprenda a desenvolver a autoestima. Mas lembre-se: seja exigente para consigo, e indulgente para com os outros.

Eis uma fórmula segura para que você encontre a autoconfiança e a segurança necessárias ao seu bem-estar efetivo. E jamais esqueça que a verdadeira elegância é a do caráter, que procede da alma justa e nobre. Pense nisso, e liberte-se do jugo da opinião dos outros.

(Momento Espírita)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Intimidade...

Boa noite pessoas ! Hoje recebi uma postagem no Orkut,  de uma amiga. Amei o texto, do Padre Fábio de Melo (parte)...curioso que só, fui dar uma espiada no site oficial do referido. É profundo demais. Várias reflexões, como esta, chamada Intimidade, que reproduzo em parte aqui para nossa própria reflexão. Vale a pena, podem crer. Tenhamos todos um abençoado fim de dia, e um amanhecer maravilhoso !
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Que seja assim! Tardes que caem para que nasçam as noites. Acordes que terminam para que a pausa prepare o som que virá. A vida e seu movimento tão cheio de sabedoria. Que seja assim! Que seja sempre assim! Esquinas que dobramos com o desejo de alcançar outras esquinas. Depois da chuva, o frescor. 

Tudo prepara uma forma de depois, como se o agora fosse uma passagem constante que nos conduz com seu cordão invisível. Eu vou. Vou sempre. Não sei não ir. Minha curiosidade me move para dentro de mim. Sou um desconhecido interessante. A cada dia uma nova notícia me entrego. 

Eu me dou em partes, como se devolvesse o que já sou, Àquele que me deu totalmente. Vivo pra desvendar. Esquinas; tardes caídas; manhãs que se levantam com o sol. Ando amando mais. Meus amigos são tantos; meus limites também...

(Padre Fábio de Melo - Blog ILUMINAR - www.fabiodemelo.com.br)

domingo, 6 de novembro de 2011

Enquanto há tempo...

Boa noite pessoas ! Fim de ano aproximando-se, as coisas no meu trabalho "apertam", o ritmo se torna alucinante...saio para a "jornada" daqui a pouco...humpft! Faz parte...só espero não dormir no serviço...hehehe ! Tenhamos todos um abençoado fim de domingo, e uma semana serena e feliz !
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Enquanto suas pernas estão firmes, corra ao encontro das pessoas que ama.
Enquanto seus braços estão fortes, enlace os seus amores, bem junto ao coração.

Enquanto sua mente está ágil e lúcida, escreva poemas, bilhetes, cartas e expresse todo o seu amor.

Enquanto sua voz soa forte e generosa, não deixe de falar com seus amigos, colegas. Cante, grite, sussurre palavras de afeto, de entusiasmo, de incentivo.

E nunca, nunca se envergonhe de declarar: Eu amo você...humrum !

(Momento Espírita)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Os bons são maioria...

Aqueles que desejam ver o mundo em pânico e se alimentam de notícias ruins - pois dizem que são essas que vendem - não podem mais controlar nossos sentimentos. Nós, como consumidores de notícias, de informações, devemos mostrar que desejamos também ver o lado bom do mundo, da vida, das pessoas. Se analisarmos qualquer noticiário, seja local ou nacional, iremos ainda perceber a grande dominação das notícias ruins, como se o mundo estivesse vivendo o caos absoluto.

Não é bem assim. Muito de bom está sendo feito no mesmo instante em que ocorrem assassinatos, acidentes, crises políticas, etc. O bem está sendo construído no mundo, sim, mesmo os pessimistas e terroristas de plantão dizendo que não ou mesmo se negando a ver. O que acontece é que, muitas vezes, os bons ainda são tímidos e receosos. Isso os impede de se sobrepor aos maus bulhentos e arrojados.

Allan Kardec, em O livro dos Espíritos, questiona, no item 932:
Por que, no mundo, os maus têm geralmente maior influência sobre os bons?
Eis a resposta que obteve dos Espíritos:
É pela fraqueza dos bons. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes últimos quiserem, dominarão.

Permaneçamos refletindo sobre esta última afirmação: Quando os bons quiserem, dominarão. Reflitamos qual nosso papel nesta mudança. O que posso fazer para ter parte nesta dominação pacífica e definitiva do bem na face da Terra. Permitamos que nossos gestos de amor ganhem o mundo e mostrem à sombra que seus dias de dominação estão contados.

Raia o sol de uma Nova Era. O tempo do amor finalmente chegou...

Façamos parte desta transformação de alegria que tomará conta do orbe. Amemos mais. Participemos mais. Sorriamos mais...hum rum !

(Momento Espírita - citação: item 932 do Livro dos Espíritos - A.Kardec)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Antes que seja tarde...

É bastante comum pessoas, no leito de morte, desejarem aliviar a consciência. Fazem confissões apressadas de erros passados, pedindo e esperando perdão. Acreditam que, por estarem partindo, tudo será perdoado e esquecido. Não é verdade. Em algumas circunstâncias, revelações das faltas cometidas deixam, nos corações dos que ficam na Terra, muita mágoa e azedume. Mágoa e azedume que, como vibrações negativas, chegarão ao Espírito liberto, perturbando-o, na vida espiritual.

Outros, antevendo a proximidade da morte, apresentam suas últimas vontades. Dessa forma, os que os assistem nessa hora final, ficam constrangidos a executá-las, gerando-lhes, por vezes, muitos incômodos. Moribundos há que desejam falar, mas não dispõem de voz, debatendo-se em aflição. Por tudo isso, pensa e age de forma diversa. Se sabes que um dia a morte te arrebatará o corpo, providencia já o que acredites necessário.

Não faças, nem alimentes inimigos. Perdoa sempre. Desfaz, quanto antes, o mal entendido, para que, depois da morte, não venhas a te perturbar, por causa de remorsos, que serão tardios. Se desejas presentear alguém com o que te pertença, ou almejes adquirir, providencia de imediato. Não aguardes o tempo futuro. Ele poderá não te chegar. Faz testamento, regulariza a doação. Executa tua vontade, agora...

Se pensas em reparar erros do ontem, toma logo a atitude. Não relegues a outrem o acerto dos teus desatinos. E, para que não te arrependas, depois da partida, não economizes palavras e gestos aos teus amores. Acarinha, abraça, beija. Após o desenlace, poderás desejar o retorno para dar recados e falar do amor que nunca expressastes na Terra. Poderá ocorrer que a Divindade não te permita. Ou que não tenhas as condições para a manifestação. Ou não encontres a quem falar e dizer...

Por ora, podes falar e agir. Faze-o. Depois da morte, precisarás contar com quem te interprete o pensamento, quem te deseje ouvir, te sintonize. E lembra que se não semeares afeições e simpatias, enquanto no trânsito carnal, não terás frutos a recolher na Espiritualidade. Nem quem te recorde no mundo.

Se almejas fazer o bem, servindo à comunidade, prestando serviço voluntário, engaja-te hoje ainda. Não aguardes aposentadoria.Dá hoje a hora que te sobra ou conquistas, entre os tantos compromissos agendados, porque poderá acontecer que não venhas a gozar os dias que esperas. Ou que, por circunstâncias que independam da tua vontade, necessites alongar a jornada profissional por mais alguns anos.

Vive intensamente. Matricula-te no curso de idiomas, na aula de música, pintura, bordado.Esmera-te no aprendizado para que, ao partir, leves contigo uma grande bagagem. De braço dado com quem amas, realiza a viagem sonhada. E fotografa tudo com o coração, para não esquecer nenhum detalhe. A máquina fotográfica poderá falhar, por defeito técnico ou inabilidade de quem a manuseia.

Mas o teu coração não esquecerá jamais o que viveu amorosamente...

Feito tudo isso, se a morte chegar, de rompante ou te abraçar de mansinho, poderás seguir sem traumas, sem medos, em paz. E em paz deixarás os teus familiares, os teus amigos, os teus colegas e conhecidos.

Pensa nisso. Um abraço fraterno no dia de hoje a todos os amigos e amigas que tiveram alguém especial que partiu do plano físico para o Plano Maior, espiritual, donde certamente emanam energias positivas e muito AMOR àqueles que cá permaneceram para concluir sua missão terrena...

(Momento Espírita- cap. Antes da desencarnação, pelo Espírito Joanna de Ângelis)
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