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"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante..." (Caio F. Abreu)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

NATAL...de Bilac, em "seu dia"


Boa noite pessoas ! Neste dia, há 146 anos, na Cidade Maravilhosa, nascia OLAVO BRÁS MARTINS DOS GUIMARÃES BILAC, ou OLAVO BILAC, simplesmente. Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e, criador da Cadeira número 15, cujo patrono é Gonçalves Dias, outro imortal Poeta Brasileiro. Desde cedo li Bilac na Escola, em casa. Um dos ícones do Parnasianismo. Relendo Olavo e, em homenagem à data de seu nascimento, nada melhor que este poema intitulado NATAL. Bem adequado né ? Aproveitemos pois toda a sensibilidade e poesia de OLAVO BILAC. Um abençoado fim de dia para todos nós !

Jesus nasceu. Na abóbada infinita
Soam cânticos vivos de alegria;
E toda a vida universal palpita
Dentro daquela pobre estrebaria...

Não houve sedas, nem cetins, nem rendas
No berço humilde em que nasceu Jesus...
Mas os pobres trouxeram oferendas
Para quem tinha de morrer na cruz.

Sobre a palha, risonho, e iluminado
Pelo luar dos olhos de Maria,
Vede o Menino-Deus, que está cercado
Dos animais da pobre estrebaria.

Não nasceu entre pompas reluzentes;
Na humildade e na paz deste lugar,
Assim que abriu os olhos inocentes
Foi para os pobres seu primeiro olhar.

No entanto, os reis da terra, pecadores,
Seguindo a estrela que ao presepe os guia,
Vem cobrir de perfumes e de flores
O chão daquela pobre estrebaria.

Sobem hinos de amor ao céu profundo;
Homens, Jesus nasceu! Natal! Natal!
Sobre esta palha está quem salva o mundo,
Quem ama os fracos, quem perdoa o mal,

Natal! Natal! Em toda a natureza
Há sorrisos e cantos, neste dia...
Salve Deus da humildade e da pobreza
Nascido numa pobre estrebaria.
 

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