Desde cedo tomei gosto pela leitura, certamente pelo fato de que possuíamos na familia uma biblioteca considerável, já que meu avô trabalhou em Jornais, era poeta e escritor, legando ao seu filho (meu Pai), ambos RICARDO, essa "veia" que pulsa no seio da "Famiglia Imaregna".
Hoje, feliz, vejo sobrinhos escrevendo, mantenho como hábito noturno a abertura de algumas páginas para que o sono venha, serena e profundamente. Ontem estava relendo KUNDERA, em sua Insustentável Leveza do Ser, e lembrei que havia postado em um "BLIG" antigo a mensagem abaixo. Foi bom reviver a saga de Tomas, Teresa, Sabina e Franz.
Quando iniciei uma relação em 2002, havia lido recentemente o livro e, paradoxalmente, vivi a vida de Teresa, e não a de Tomás. Quando ela chega com a sua bagagem, deixa-a na estação de trem e vai se colocar à porta de Tomas, lembrei da passagem :
"Tomas, depois de deixá-la entrar pela primeira vez em sua vida, nunca mais consegue livrar-se do "bebê encontrado em um cesto à beira de um rio", como ele costuma referir-se metaforicamente a ela. Muito provavelmente Tomas não desejou fazê-lo. De qualquer maneira, a entrada de Teresa na vida de Tomas representou, de fato, o fim do estilo de vida livre que Tomas possuia até então..."
Isso aí, eu e meus Livros...e minha vida !
Nenhum comentário:
Postar um comentário