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"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante..." (Caio F. Abreu)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

E para reforçar minha fé...

A oração da Serenidade, difundida no mundo inteiro através de uma série de Irmandades. Já encontrei na internet "créditos" para muitos autores sobre essas frases. Na realidade quando Bill e Bob, os "fundadores" do AA, iniciaram seus trabalhos, se depararam com essa oração no obituário de uma edição do jornal The Herald. A partir daí a Oração da Serenidade passou a fazer parte das reuniões dos Alcoólicos Anônimos.

"Alcoólicos Anônimos é uma irmandade de homens e mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolver seu problema comum e auxiliar outros a se recuperar do alcoolismo". Nas reuniões abertas, recomenda-se que aquilo que as pessoas viram e ouviram na sala de AA, permaneçam na sala de AA, respeitando o anonimato de quem procura auxílio contra a doença do alcoolismo. Doença essa referida pelo falecido Papa João Paulo II como a "doença do século XX".

São doze passos a serem seguidos pelos frequentadores que efetivamente desejem se livrar do vício da bebida. O primeiro é fundamental : admitir a impotência perante o álcool e a perda do domínio sobre a vida pessoal. Sem que o indivíduo realmente assuma a sua impotência, e almeje sinceramente lutar contra o vício, nenhum auxílio será possível. As internações em clínicas muitas vezes dispendiosas/onerosas servirá apenas para a desintoxicação, caso não haja uma continuidade de "tratamento" em salas de AA.

É na sala de AA que o alcoólico em recuperação encontrará seus pares. É lá que ele vai tomar uma "bebida" mágica : o cafézinho diário e quente. É na sala de AA que ele vai ouvir depoimentos espontâneos e sem cortes, e perceber que todos ali têm uma história de vida e sofrimento por causa do vício. Não há um bêbado "pior" que o outro...cada um, individualmente, traçou seu caminho quando deixou que o álcool o tornasse refém, e o conduzisse para a morte eminente, caso não buscasse auxílio, e DESEJASSE auxílio.

Para entendermos como é difícil o abandono do vício, estudos apontam que em torno de 5% das pessoas que se internam em clínicas de recuperação efetivamente largam o vício. Já frequentando as reuniões de AA, após as internações, esse índice sobe para 20%.

É uma triste realidade. E a cada dia lemos nas páginas dos jornais e revistas e ouvimos pelas televisões o número alarmante de jovens que buscam "conforto" nesse inimigo que é o ÁLCOOL. E olha que ainda não falei das drogas...

Para reflexão de todos nós...


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