Ontem tive um sonho e, nele, eu estava numa sala escura, tendo como iluminação somente a tela do computador. No sonho eu sorria olhando aquilo que estava escrito e que não pude definir exatamente o conteúdo...Hoje pela manhã isso me bastou para recordar de um dia muito especial e que é título deste post, ao qual agrego um pequeno trecho de texto do escritor gaúcho Julio César Paim, para ilustrar...chama-se : Só de Flor de Pitangueira...
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(...)Havia algo diferente na minha mente e no ar...Era algo tão sublime tal era a emoção que, naquele final de tarde, anterior à primavera, até aquela pitangueira do fundo do quintal ficou faceira. Os olhos, cor de pitanga, miçangas de luz no olhar, se vestiu de noiva pra te esperar...
E foi assim que... Numa noite de luar, alguém chegou meio sem jeito... E, quase sem notar, tocou este sininho que há dentro do meu peito, anunciando uma nova estação. E foi assim... que a mais longa espera, se fez primavera...E foi assim que o mais longo silêncio se fez canção de amor... E foi assim... Antes de ser, primavera, faceira... Que se fez este romance de amor. Só de flor, só de flor de pitangueira...(...)
E foi assim que... Numa noite de luar, alguém chegou meio sem jeito... E, quase sem notar, tocou este sininho que há dentro do meu peito, anunciando uma nova estação. E foi assim... que a mais longa espera, se fez primavera...E foi assim que o mais longo silêncio se fez canção de amor... E foi assim... Antes de ser, primavera, faceira... Que se fez este romance de amor. Só de flor, só de flor de pitangueira...(...)
Um comentário:
Sonho inspirador Fernando!Lindo, e o texto é de um escritor da minha terrinha!!!!bjs
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