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"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante..." (Caio F. Abreu)

sábado, 1 de janeiro de 2011

Uma Linda Mulher...

Como comentei no primeiro post do ano, nesta madrugada do primeiro dia do ano de 2011, assisti (creio) pela décima vez ao filme PRETTY WOMAN - Uma Linda Mulher, com a belíssima e talentosa Julia Roberts e o simpatiquinho (hehehe) Richard Gere. O filme é de 1990 que, aliás, foi um ano BOM...

Foi uma atualização do conto de Fadas CINDERELA, com uma trilha musical maravilhosa e que marcou época. Poucos sabem mas, a cena em que Edward (Richard Gere) toca piano para os funcionários do Hotel, sozinho, antes da chegada de Vivian (Julia Roberts) é autêntica, ou seja : ele toca mesmo piano pessoas, e ainda por cima é dele a música tocada e feita especialmente para o filme. Efetivamente a "química" entre Gere e Roberts é inesquecível, assim como são antológicas outras cenas do filme e que até foram "aproveitadas" em sátiras noutros filmes, como quando ela vai fazer compras com ele e toca "Pretty Woman"...show mesmo...

A lagarta transformando-se em borboleta...Um homem voltado só para os negócios que, de repente, vai deitar na grama de um parque descalço para ler um livro, e com isso reforça a minha própria tese de que trabalhar é essencial, grana é boa no bolso, mas não há nada que nos cause maior prazer e marque profundamente o coração e o espírito, do que simplesmente VIVER, deixar a VIDA nos levar, e aproveitar cada segundo como se fôra o último...assim...bem simples, e se for possível, bem romântico...

Acho que este ano ainda assisto de novo o filme...hum rum !

P.s.: Na foto o momento em que, antes de irem assistir à ópera La Traviata, Edward coloca uma jóia caríssima no pescoço de Vivian, simbolizando o quão valiosa era aquela mulher para ele, naquele momento...humpft...muito Show...

P.s.: (2) La Traviata, de Verdi, não por acaso foi escolhida por Edward, já que trata do amor entre uma cortesã (meretriz) francesa (Violetta Valery) e um jovem nobre (Alfredo Germont)

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