(foto : Castelo do Batel - propriedade da familia Lupion)Impossível não ficarmos mais sensíveis nesta época do ano. A cidade passa por uma "transformação", tinge-se de multicores, as pessoas andam mais apressadas, em sua eterna luta na busca de ofertas e presentes, de luzes e bolinhas/enfeites, das árvores (que um dia já foram naturais...mas já imaginou quantas hoje seriam necessárias ?), dos tradicionais perus e panetones, além da champagne das festas.
Recordar Natais passados, é lembrar de meu avô Luis e sua magnífica árvore, toda enfeitada, com efeitos de musgo e neve, além do presépio que era delicada e amorosamente colocado sobre um espelho gigante, o que dava o efeito de um lago, rodeado de pequenas plantas, pedrinhas...É recordar o outro vô, Ricardo, no dia 24 à noitinha, chegando sorrateiramente pelo corredor externo da casa de meu tio Saturnino e aos brados nos fazendo crer que Papai Noel chegara : Hô hô hô ! E como tínhamos sido expulsos da sala maior, para a menor, não o víamos colocar os presentes em baixo da árvore...durante anos acreditei na figura do bom velhinho...
Não tem como assistir televisão e, de repente, quando ouvimos um jingle de Natal, lá no íntimo cantarmos : Estrela brasileira no céu azul, iluminando de Norte a Sul...Mensagem de amor e paz, nasceu Jesus, chegou o Natal...Papai Noel voando a jato pelo céu, trazendo um Natal de felicidade, e um Ano Novo cheio de prosperidade...VARIG VARIG VARIG...
Para quem é daqui de Curitiba, é lembrar com saudade o sonho encantado de ir visitar a brinquedolândia nas Lojas Hermes Macedo, ali na Barão do Rio Branco, e os presépios vivos na mansão dos mesmos Macedo ali no Batel. São muitas lembranças, maravilhosas, quando dezembro chega...volto ao assunto...
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