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"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante..." (Caio F. Abreu)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Tive poucos, e grandes, AMORES...


Em mais de meio século de vida (caráca...já ?), tive poucos e grandes amores. Cada um deles, a seu modo, trouxe consigo outras bagagens espirituais, houve o reencontro, uns mais breves - porém intensos. Outros, duraram (e duram) anos. Cada encontro, ou reencontro, foi importantíssimo para a afirmação de minhas qualidades, defeitos e sentimentos. Agregaram valores, foram bálsamo para o coração, me mostraram quão sutil é o fio invisível que move nossas ações e nossos gestos perante os semelhantes, principalmente com aqueles que tivemos uma junção mais carnal, mais visceral.

Me mostraram quão frágil eu sou diante das perdas. O quão insensível eu posso ser quando muito magoado, apesar de minhas mágoas e rancores não passarem de três minutos. Por certo fica algo, lá no fundo, latente, mas que não impede que eu retorne ao convívio de alguém, ou que possa estender a minha mão quando solicitada. Isso é típico dos taurinos, esses eternos "turrões" teimosos porém, persistentes, idealistas, apaixonados pela vida e pelos seres vivos.

Aos meus "amores" me doei, de corpo e alma. Desde a primeira namorada, até a última. Um amor adolescente, que norteou os meus primeiros poemas e versos. Um amor aos dezoito anos, que foi tirado abruptamente do meu convívio, e causou muita dor. Depois, namoricos, paqueras, "ficadas". Um casamento, que gerou dois frutos belíssimos, de almas generosas e batalhadores.E o último, marcante, chegado num momento de muita instrospecção e desejos, de muita angústia e falta de fé, de solidão e sofrimento, e teve a capacidade de me reerguer, ser meu prumo e inspiração, minhas alegrias e a solidificação de alguns sonhos...


A vida, é MESTRA. Nos tira algo e, em troca, nos oferece múltiplas outras escolhas e oportunidades, as quais devemos "agarrar", mantendo o coração pulsante, e a alma escancarada para receber os novos "amores" que virão, e vêm, diariamente, em forma de carinho, respeito e consideração, dos meus amigos e amigas.

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