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"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante..." (Caio F. Abreu)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A inserção social das pessoas com "deficiência"...humpft !

A Lei 8.213/1991 estabeleceu a obrigatoriedade de as empresas com 100 ou mais empregados preencherem parte de seus cargos com profissionais que apresentem algum tipo de deficiência. O conceito de pessoa com deficiência para efeito legal adotado no país se baseia em duas normas internacionais que o Brasil ratificou: a Convenção 159/83 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas com Deficiência, que data de 1999.

Esses dois tratados definem deficiência como “limitação física, mental, sensorial ou múltipla que incapacite a pessoa para o exercício de atividades normais da vida” e entendem que, em razão dessa incapacitação, ela pode ter dificuldades de inserção social.

O que tenho visto nas grandes redes de Supermercados é que, agora, provavelmente movidos por alguma autuação do Ministério do Trabalho, o número de pessoas ditas com deficiência tem aumentado significativamente. E aí, trabalhando ao lado delas no meu cotidiano, me questiono ? Deficiência ? O que tenho visto são jovens, tanto mulheres quanto homens, que trabalham com muito mais afinco e EFICIÊNCIA em relação aos "NORMAIS"...uma verdade nua e crua. 

São receptivos, têm sempre um sorriso no rosto, cumprimentam a quem quer que seja, obedecem aos horários estabelecidos e são sempre solícitos à qualquer momento...Trabalhar ao lado deles é, além de uma grata satisfação, uma grande, enormeeeeeeeeee, lição de vida e de força de vontade.

3 comentários:

Néia disse...

Oi querido Fernando...
A grande pergunta para este questionamento é quem é o normal nesta história. O que vemos hoje em dia são filhos matando pais, namorados matando namoradas e por aí vai...Será que a maldade a indiferença não é um tipo grave de deficiência. Se olharmos por este lado,que bom seria que este mundo fosse habitado por pessoas tão doces e com vontade de produzir que são os ditos deficientes ou especiais. Tenho uma filha de 14 anos especial e ela é tudo de bom e muita mais um pouco, assim nos seus atendimentos médicos( físio, hidroterapia, eco e muito mais tenho contato com muitas pessoas especiais.Ainda como vc mesmo disse só são aceitos para cumprir a lei, mas às vezes estão lá só para constar. Sempre que vou a qualquer estabelecimento que emprega pessoas especiais deixo elogios, mando email para que eles saibam o quanto este ato é importante e faz a diferença na vida de pessoas que são deixadas à margem da sociedade.
Muito legal sua lembrança com relação ao tema, no início do meu blog conto a hitória da minha filha que para mim é um exemplo de vida da qual eu muito me orgulho. Descul escrever tanto...
beijos de boa noite...

Julieta disse...

Bom dia Fe
Adorei seu post, nossa fiquei emocionada pois trabalhei anos com crianças especiais e mais q merecido este especiais a eles, já tinha trabalhado com as ditas normais q de normais pouco tem, uns terrores em sala de aula,os especiais não, eles te recebem de coração, sem maldade, sem malícia, ajudam, participam de tudo,da forma de cada vão nos dando as respostas e dizendo estamos aqui, conseguimos do nosso jeito mas conseguimos, fico muito feliz quando vejo um dos meus alunos no mercado de trabalho, eles podem sim, com suas limitações é claro, o retorno q dão não tem preço.
Ai que saudade de um tempo q não volta.
Gostaria de te-lo entre meus seguidores.
Uma bela quarta-feira.
Obrigada pelas emoções de hj.
Beijão

Anônimo disse...

Oiii,
que texto espetacular, temos que alertar as pessoas e conscientizá-las não so dos seus direitos, como o fez muito bem, mas para que saibam conviver com as diferenças, afinal, ninguém é igual a ninguém...

Abraços.

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