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"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante..." (Caio F. Abreu)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes

Neste 18 de Maio,  Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, todos nós devemos parar por alguns minutos, em reflexão sobre a forma como estamos educando e protegendo nossos filhos ou, outras crianças que estiverem sob nossa tutela ou convivência. 

A data foi escolhida porque em 18 de maio de 1973, em Vitória-ES, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o "Crime Araceli". Esse era o nome de uma menina de apenas 08 anos de idade que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta daquela cidade. Seu corpo apareceu seis dias depois desfigurado por ácido. Esse crime, apesar de sua natureza hedionda prescreveu impune. Os agressores jamais foram punidos. 

O movimento em defesa dos direitos de crianças e adolescentes, após uma forte mobilização, conquistou a aprovação da Lei Federal 9.970/2000 que instituiu o 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Criança e Adolescente, com o objetivo de mobilizar a sociedade brasileira e convocá-la para o engajamento pelos direitos de crianças e adolescentes e na luta pelo fim da violência sexual. Portanto, esse é um dia em que toda a população do Brasil deve se manifestar contra a violência sexual cometida contra crianças e adolescentes.

Seja qual for o número de abusos sexuais em crianças que se vê nas estatísticas, seja quantos milhares forem, devemos ter em mente que, de fato, esse número pode ser bem maior. A maioria desses casos não é reportada, tendo em vista que as crianças têm medo de dizer a alguém o que se passou com elas. E o dano emocional e psicológico, em longo prazo, decorrente dessas experiências pode ser devastador.

O abuso sexual às crianças pode ocorrer na família, através do pai, do padrasto, do irmão ou outro parente qualquer. Outras vezes ocorre fora de casa, como por exemplo, na casa de um amigo da família, na casa da pessoa que toma conta da criança, na casa do vizinho, de um professor ou mesmo por um desconhecido.

Uma falsa crença é esperar que a criança abusada avise sempre sobre o que está acontecendo. Entretanto, na grande maioria das vezes, as vítimas de abuso são convencidas pelo abusador de que não devem dizer nada a ninguém. A primeira intenção da criança é, de fato, avisar a alguém sobre seu drama mas, em geral, nem sempre ela consegue fazer isso com facilidade, apresentando um discurso confuso e incompleto. Por isso os pais precisam estar conscientes de que as mudanças na conduta, no humor e nas atitudes da criança podem indicar que ela é vítima de abuso sexual...
 
(este texto é baseado e também "copiado" de artigo no linck abaixo)
 

Um comentário:

Anônimo disse...

Com certeza isso é de suma importância e merece toda a nossa atenção. Há casos revoltantes e o que mais nos deixa indignados é o descaso por parte da grande maioria das pessoas e a falta de penalidade para quem os pratica. Devemos sempre estar atentos à nossas crianças e adolescentes e mantermos o espaço para o diálogo que é fundamental.
Bem colocado o post de hoje Fernando!

Beijocas super em seu coração..
Verinha

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