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"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante..." (Caio F. Abreu)

sábado, 15 de outubro de 2011

O aluno agressivo e o Professor paciente...

Boa noite pessoas ! Não podia deixar passar em branco o dia consagrado aos nossos MESTRES, Professores e Professoras que, desde nossa mais tenra idade até o término de nossos estudos, nos conduzem ao mundo maravilhoso do SABER. À eles, uma mensagem do Momento Espírita e meu carinho/abraço especial, principalmente para minha mana Solange, minhas sobrinhas Jaqueline e Jeniffer e Mônica Maria (besos mi cariño). Tenhamos todos um abençoado fim de dia.
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Havia um aluno muito agressivo e inquieto naquela escola.Ele perturbava a classe e arrumava freqüentes confusões com os colegas. Era insolente e desacatava a todos. Repetia os mesmos erros com freqüência. Parecia incorrigível. Os professores não mais o suportavam. Cogitaram até mesmo de expulsá-lo do colégio.
 
Antes disso, porém, entrou em cena um professor que resolveu investir naquele aluno. Todos achavam que era perda de tempo, afinal, o jovem era um caso perdido. Mesmo não tendo apoio de seus colegas, o professor começou a conversar com aquele jovem nos intervalos das aulas. No início era apenas um monólogo, só o professor falava. Aos poucos, ele começou a envolver o aluno com suas próprias histórias de vida e com suas brincadeiras.

De modo gradativo, professor e aluno construíram uma ponte entre seus mundos. O professor descobriu que o pai do rapaz era alcoólatra e espancava o garoto e sua mãe. Compreendeu que o jovem, aparentemente insensível, já tinha chorado muito e, agora, suas lágrimas pareciam ter secado. Entendeu que sua agressividade era uma reação desesperada de quem pedia ajuda. Só que ninguém, até então, havia decifrado sua linguagem. Era mais fácil julgá-lo do que entendê-lo.
 
O sofrimento da mãe e a violência do pai produziram zonas de conflito na memória do rapaz. Sua agressividade era um eco da violência que recebia. Ele não era réu, era vítima. Seu mundo emocional não tinha cores. Não lhe haviam dado o direito de brincar, de sorrir e de ver a vida com confiança. Agora estava perdendo também o direito de estudar, de ter a única chance de progredir. Estava para ser expulso do Colégio.
 
Ao tomar consciência da real situação, o professor começou a conquistá-lo. O jovem sentiu-se querido, apoiado e valorizado, pela primeira vez na vida. O professor passou a educar-lhe as emoções. Ele percebeu, logo nos primeiros dias, que por trás de cada aluno arredio, de cada jovem agressivo, há uma criança que precisa de afeto. Em poucas semanas todos estavam espantados com a mudança ocorrida. O rapaz revoltado começou a demonstrar respeito pelos outros.
 
Abandonou sua agressividade e passou a ser afetivo. Cresceu e tornou-se um aluno extraordinário. Tudo isso porque alguém não desistiu dele...

2 comentários:

Mônica Pereira disse...

Besos cariño..
Você também é educador por onde passa, sempre acolhendo, animando, amparando..Ser educador é educar pelo exemplo não somente nos ambientes "formais", mas também na vida!
Parabéns pra você também!!
Besos, muchos besos!

Marília Felix disse...

Eu ainda te amo!
Mesmo distannte!

=)

Xerooooooo's

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