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"A vida tem caminhos estranhos, tortuosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreensível e excitante..." (Caio F. Abreu)

domingo, 20 de novembro de 2011

Dia da Consciência Negra...


Boa noite pessoas ! Interessante postar sobre o tema da "Consciência Negra", neste que é o dia oficializado para tal, e que marca a morte de ZUMBI DOS PALMARES em 1695...mas creio que sobre ele todos ouvimos falar. Não ouvimos "falar" dos milhares de negros que foram trazidos da África para serem escravizados nas fazendas dos tempos Coloniais.

Ah ! Sim ! Tomamos conhecimento através dos livros de História, e pelas telas de TV nas diversas novelas que versavam (ou versam) sobre o assunto "Escravidão". Os efeitos dessa privação de liberdade se faz presente até hoje. Ou não ? Somos conhecidos como um País sem grandes preconceitos. Será ? 

Trabalhei numa grande estatal por anos - inclusive no setor de RH - e o que menos tínhamos eram funcionários de cor negra. Raríssimos. Sempre me perguntei se eles não se inscreviam para os concursos públicos...me questionava se o grau de escolaridade e conhecimentos gerais era menor do que os de cor branca. Branca ? Só se todos os demais candidatos tivessem sua origem nos países Europeus...mas creio que a grande maioria eram pardos mesmo. Quiçá mamelucos, caboclos, cafuzos, oriundos de miscigenação das raças.

Em certas regiões do Brasil, houve o predomínio da miscigenação entre ambos europeus, africanos e índios, em outras regiões, predominou a miscigenação entre apenas os europeus e os indígenas, e em outras regiões houve o predomínio da miscigenação entre europeus e africanos, sendo essa última forma de miscigenação citada tida por muitos como sendo a que ocorreu com mais frequência.

Os pardos podem ter os mais variados perfis fenótipos (aparência) e comportamentais. A rigor, o que caracteriza um pardo é, simplesmente, sua miscigenação. Não há um senso de pertencimento étnico entre os integrantes deste segmento e, geralmente, os pardos se percebem mais como "brasileiros" do que como "mestiços", mas a existência de movimentos próprios organizados mostra que os integrantes deste segmento possuem senso de pertencimento a identidade étnica distinta.

Depois dessa introdução, o que deixo registrado em meu blog em homenagem aos meus irmãos Negros, é um texto maravilhoso que garimpei na Internet. Desejo a todos nós um fim de domingo em paz. Um beijo carinhoso para meus sobrinhos William Jr e Jeniffer, cuja cor da pele é um orgulho para todos nós, que fomos criados no seio de familias afro-descendentes. Um pedido de benção para minha "Mãe Maria", que hoje está certamente lá no andar de cima em prosa bem prolongada com sua amiga Divinha (saudades Mãe...humpft).

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"Sou a alma que ontem nasceu no mundo. Sou filha da África, dos olhos de pérolas, do sorriso de marfim, dos sons dos atabaques em noite de luar, da roda de capoeira, do jongo ao maculelê. Sou da raça que irradia perfume de alegria. Sou semente da história humana, de vida apesar de tanta dor. Dos canaviais e senzalas, das mãos calejadas, exploradas e injustiçadas. Podem tirar a minha vida, menos o direito de sonhar, de ter esperança... De lutar por dignidade e respeito, nem que seja em grito mudo, clamando por igualdade e justiça, e de acreditar num amanhã melhor." 
( Sarah Janaína Leibovitch )

Um comentário:

Sheila do Blog Passarinhos no Telhado disse...

A minha Tataravó era negra e o meu tataravô era imigrante alemão! Então imagina a mistura que euzinha sou?! Tenho muito orgulho de ser esta mistura bem brasileira! Um abraço amigo e tenha uma maravilhosa semana!

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